O Militante de Setembro/Outubro de 2010 publica um artigo de Octávio Teixeira sobre A República e as questões sócio-económicas.
Trata-se do texto-base da intervenção de O.T. mo âmbito dos colóquios “Falando da República”, promovidos pela Assembleia Municipal de Bragança, neste ano em que se comemora o centenário do 5 de Outubro de 1910.
Em três páginas da revista (era tão importante que a nossa imprensa fosse lida e discutida por nós!…), O.T. traça o contexto das questões económicas e financeiras e das questões sociais que antecederam e foram contemporâneas da implantação da República em Portugal.
Sublinha-se a semelhança de algumas situações com a actualidade, como a situação de endividamento e de dependência financeira, a importância da banca, a especulação, a corrupção. Também anoto a referência à forte emigração que antecedeu a “revolução”, emigração então para o Brasil e com a diferença de representar um corte dadas as condições de comunicação de então.
De qualquer modo, ao ler este e outros trabalhos sobre a data histórica de há 100 anos, aparece a característica não de repetição da História mas a sua evolução "helicoidal" que faz com que pareçam repetir-se os tempos e as situações.
Apenas ainda anotaria, e não como crítica, que mesmo num artigo tão necessariamente curto falta uma referência ao papel da Maçonaria, - sobretudo da associação secreta Carbonária a ela ligada -, com grande influência nos acontecimentos do começo do século XX, e que, neste centenário, parece querer assumir, à sua maneira, algum protagonismo.
Voltarei a estas comemorações, até porque na procura de outras fontes para outros trabalhos “entre mãos”, encontrei um interessante trabalho publicado no nº 1 da edição portuguesa da revista Ciências Sociais da Academia das Ciências da URSS, de 1978, com o aliciante título “A revolução de 1910 em Portugal”, que, aliás, como Octávio Teixeira refere e cita ,mereceu a atenção de Lenine.
Trata-se do texto-base da intervenção de O.T. mo âmbito dos colóquios “Falando da República”, promovidos pela Assembleia Municipal de Bragança, neste ano em que se comemora o centenário do 5 de Outubro de 1910.
Em três páginas da revista (era tão importante que a nossa imprensa fosse lida e discutida por nós!…), O.T. traça o contexto das questões económicas e financeiras e das questões sociais que antecederam e foram contemporâneas da implantação da República em Portugal.
Sublinha-se a semelhança de algumas situações com a actualidade, como a situação de endividamento e de dependência financeira, a importância da banca, a especulação, a corrupção. Também anoto a referência à forte emigração que antecedeu a “revolução”, emigração então para o Brasil e com a diferença de representar um corte dadas as condições de comunicação de então.
De qualquer modo, ao ler este e outros trabalhos sobre a data histórica de há 100 anos, aparece a característica não de repetição da História mas a sua evolução "helicoidal" que faz com que pareçam repetir-se os tempos e as situações.
Apenas ainda anotaria, e não como crítica, que mesmo num artigo tão necessariamente curto falta uma referência ao papel da Maçonaria, - sobretudo da associação secreta Carbonária a ela ligada -, com grande influência nos acontecimentos do começo do século XX, e que, neste centenário, parece querer assumir, à sua maneira, algum protagonismo.
Voltarei a estas comemorações, até porque na procura de outras fontes para outros trabalhos “entre mãos”, encontrei um interessante trabalho publicado no nº 1 da edição portuguesa da revista Ciências Sociais da Academia das Ciências da URSS, de 1978, com o aliciante título “A revolução de 1910 em Portugal”, que, aliás, como Octávio Teixeira refere e cita ,mereceu a atenção de Lenine.
1 comentário:
Ainda não li,mas vou ler.
Um beijo.
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