Alexandria. 8 milhões de habitantes.
“Um bairro do Cairo…”, dizia-nos, depreciativamente, o guia que nos trouxe até cá. Era um típico cairota. Que tem uma namorada no Porto (já teve uma em Viseu), pelo que diz que os do Cairo em relação a Alexandria são como os do Lisboa em relação aos do Porto (ou vice-versa), e mostra pelos alexandrinos uma alergia tão grande como a que torna ostensiva relativamente a Espanha, melhor, às espanholas. Era um puto com piada…
Depois da Biblioteca (e antes da Biblioteca), andámos pela enorme cidade. (Tudo é relativo, Ramy.) Alexandria é uma cidade enorme, com 8 milhões de habitantes e um movimento que se estende pelas 24 horas do dia. Isto dizem-nos… porque temos dormido as horas regulamentares e saudáveis e exigidas pelo cansaço. Porque muito temos calcorreado.
Do programa (da Justine) já uma boa parte foi cumprida. Já muito vimos. Ao vivo. Apesar de domingo, e de muitas lojas fechadas de manhã, gente, gente, gente. Escolas abertas e festas infantis por umas fotografias connosco. Não há dúvida que as minhas barbas brancas e o cabelo ainda mais branco da Justine fazem sucesso entre a miudagem, contrastada com a indiferença dos adultos. Algumas, aliás, nem sei como nos vêem lá debaixo daquelas vestimentas que tudo tapam e tanto nos impressionam. Mas as jovens dão outro sinal. E forte. Parecem muito desinibidas, na sua maioria, fumam como umas chaminés, têm uns olhos negros, grandes, pestanudos, bem maquilhados, que olham e não fogem aos olhares…
Duas notas: a visita à casa de Constantino Kavafis e a passagem pela “ruela das mulheres”.
A primeira nota para sublinhar a tranquilidade, a discrição, o ambiente em que viveu metade da sua vida um grande poeta greco-egípcio de Alexandria.
Depois da Biblioteca (e antes da Biblioteca), andámos pela enorme cidade. (Tudo é relativo, Ramy.) Alexandria é uma cidade enorme, com 8 milhões de habitantes e um movimento que se estende pelas 24 horas do dia. Isto dizem-nos… porque temos dormido as horas regulamentares e saudáveis e exigidas pelo cansaço. Porque muito temos calcorreado.
Do programa (da Justine) já uma boa parte foi cumprida. Já muito vimos. Ao vivo. Apesar de domingo, e de muitas lojas fechadas de manhã, gente, gente, gente. Escolas abertas e festas infantis por umas fotografias connosco. Não há dúvida que as minhas barbas brancas e o cabelo ainda mais branco da Justine fazem sucesso entre a miudagem, contrastada com a indiferença dos adultos. Algumas, aliás, nem sei como nos vêem lá debaixo daquelas vestimentas que tudo tapam e tanto nos impressionam. Mas as jovens dão outro sinal. E forte. Parecem muito desinibidas, na sua maioria, fumam como umas chaminés, têm uns olhos negros, grandes, pestanudos, bem maquilhados, que olham e não fogem aos olhares…
Duas notas: a visita à casa de Constantino Kavafis e a passagem pela “ruela das mulheres”.
A primeira nota para sublinhar a tranquilidade, a discrição, o ambiente em que viveu metade da sua vida um grande poeta greco-egípcio de Alexandria.
A segunda, para dar conta de um louco mergulho numa multidão a fazer compras numa estreita e comprida rua. De loucura! Tínhamos pensado que, por ser domingo seria mais calmo que o que nos diziam. Mas nunca poderá ser mais do que o que vimos e aquele banho em que estivemos metidos! Ou é sempre assim. ou foi por este domingo terem começado as aulas. Na verdade, o que mais se mercava eram artigos escolares, cadernos, lápis, borrachas… tirando tudo o resto.
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Estivemos no interior e centro da cidade. Vamos, agora, para o mar, isto é, até Qeitbay e ali à (ou até à) volta. Depois se conta. Talvez…
6 comentários:
Muita gente!
A Hidjab dá-me jeito no Inverno, contudo, não gosto de ver a cara totalmente tapada, tipo Burka, aquelas que nem os olhos se vêem sou e sou contra (fora dos países de origem).
Quanto ao cabelo da Justine é lindo em toda a parte, desde Portugal ao Cairo, assim como as tuas barbas.
Que bom, estão a passear “dentro da História”.
Bjs,
GR
Ainda bem que a inveja não mata... mas mesmo assim, acho que não me estou a sentir nada bem. :-)))
Abraço(s).
Pois é, estou como o samuel...
Abraços.
Volta depressa e trás uma pirâmede contigo!
Um abraço faraónico
Que maravilhosa viagem. Acho que eu, que tanto gosto de viajar, também vou ficar a morrer de inveja. Mas as tuas descrições fazem-nos andar por lá.
Um beijo.
Eu já sabia! fui com vocês.Ao ler-vos sinto-me a andar ao vosso lado.
Bj,joana
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