Nenhum candidato que mobilize votos do eleitorado “de esquerda” é a mais!
Perguntar-se-á: mas isso não representa “afunilar” as eleições para Presidente da República numa luta por uma segunda volta?
Poderia ser – e secundariamente será – se não houvesse outros objectivos. E há!
Como sempre, o objectivo de transformar uma campanha eleitoral numa sucessão de actos que, aproveitando as eleições, sejam mobilizadores, esclarecedores, de tomada de consciência das massas.
Colocada a ressalva, retome-se a via dos números.
Neste momento, há 4 candidatos reclamando-se “de esquerda”, ou procurando mobilizar votos de eleitorado “de esquerda”. Um não o será explicitamente, na ambiguidade que caracteriza a sua candidatura, mas tem por detrás quem procurará fazer esse “trabalho” e, com a sua tão decantada "esperteza" de experimentado animal político – aliás, com recentes resultados que bem contrariam esse decantamento… mais parecendo desencantamento – ir ganhar eleitorado neutro (?) ou “de centro”.
Assim, vindo de 2006, ter-se-ia um potencial eleitorado que se transferiria para o candidato apoiado pelo PS e pelo BE e. em vez de 3 escolhas, passaria a ter… 3 escolhas, assim podendo fugir-lhe algum. Que é preciso reter... votando!, procurando que não parta para a abstenção ou para votos brancos ou nulos.
Bem como, ao nível de todos os candidatos, é preciso lutar contra a abstenção e contra os tais 100 mil que, nas urnas, teriam expressado o que quer que seja, votando branco ou nulo, o que fez faltar os 32 mil votos expressos que elegeram Cavaco Silva, dando uma imagem - que é a que existirá... de um vencedor à vontade nas eleições de 2006 e de candidato privilegiado - que não é real mas construída, e nada favorável para o lado subjectivo das lutas.
Perguntar-se-á: mas isso não representa “afunilar” as eleições para Presidente da República numa luta por uma segunda volta?
Poderia ser – e secundariamente será – se não houvesse outros objectivos. E há!
Como sempre, o objectivo de transformar uma campanha eleitoral numa sucessão de actos que, aproveitando as eleições, sejam mobilizadores, esclarecedores, de tomada de consciência das massas.
Colocada a ressalva, retome-se a via dos números.
Neste momento, há 4 candidatos reclamando-se “de esquerda”, ou procurando mobilizar votos de eleitorado “de esquerda”. Um não o será explicitamente, na ambiguidade que caracteriza a sua candidatura, mas tem por detrás quem procurará fazer esse “trabalho” e, com a sua tão decantada "esperteza" de experimentado animal político – aliás, com recentes resultados que bem contrariam esse decantamento… mais parecendo desencantamento – ir ganhar eleitorado neutro (?) ou “de centro”.
Assim, vindo de 2006, ter-se-ia um potencial eleitorado que se transferiria para o candidato apoiado pelo PS e pelo BE e. em vez de 3 escolhas, passaria a ter… 3 escolhas, assim podendo fugir-lhe algum. Que é preciso reter... votando!, procurando que não parta para a abstenção ou para votos brancos ou nulos.
Bem como, ao nível de todos os candidatos, é preciso lutar contra a abstenção e contra os tais 100 mil que, nas urnas, teriam expressado o que quer que seja, votando branco ou nulo, o que fez faltar os 32 mil votos expressos que elegeram Cavaco Silva, dando uma imagem - que é a que existirá... de um vencedor à vontade nas eleições de 2006 e de candidato privilegiado - que não é real mas construída, e nada favorável para o lado subjectivo das lutas.
2 comentários:
Votar, mas bem, é muito necessário. Ao menos, mas não só, para que os números não sejam tão enganadores.
Um beijo.
Estas presidenciais ainda nem sairam do adro... muita água vai ainda passar.
Beijo.
Enviar um comentário