Pela estrada do deserto. Larga e nova e com as margens a serem privatizadamente ocupadas.
A caminho do (re)encontro com o Quarteto de Alexandria. Um adiamento de mais de 20 anos, sobretudo para quem hoje é mais conhecida, na blogosfera por Justine do Quarteto. A quem, há de 20 anos, foi tirada uma fotografia, no Cairo, ao lado do sinal rodoviário que indicava Alexandria – 220 kms. Com ar triste. Bem diferente do de hoje. Que aqui não registo, também em foto. Cá por coisas…
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A caminho do (re)encontro com o Quarteto de Alexandria. Um adiamento de mais de 20 anos, sobretudo para quem hoje é mais conhecida, na blogosfera por Justine do Quarteto. A quem, há de 20 anos, foi tirada uma fotografia, no Cairo, ao lado do sinal rodoviário que indicava Alexandria – 220 kms. Com ar triste. Bem diferente do de hoje. Que aqui não registo, também em foto. Cá por coisas…
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Por isso, também um reencontro com as memórias. Como todas as viagens. Nesta, além das memórias tão pessoais, as dos anos 50 anos e que, sendo colectivas, também minhas são. E que muito fortes são.
O caso do Canal do Suez, da sua nacionalização, fez História e se, na História o caso se esfuma ou apaga, na minha lembrança reaviva-se com toda a importância que, para mim, teve.
O então novo Egipto projectava uma grande barragem, a de Assuan, contava com financiamento internacional, do FMI e de países ligados ao Canal, como o Reino Unido e a França. Esse financiamento foi negado, e o Egipto de Nasser, em resposta, resolveu nacionalizar o Canal do Suez – em 1956 –, abrindo uma crise de enorme importância de que saiu vitorioso, com o apoio da União Soviética.
O facto (histórico) é que, em resultado dessa firme posição (e dos apoios), houve uma grande mudança nas relações internacionais, e Nasser ganhou prestígio e pêso, logo acrescido pela criação do Movimento dos Países Não-Alinhados, cuja responsabilidade (protagonizada) partilhou com Neru e Tito.
Assim se podem ilustrar os avanços e os recuos da História no seu caminho. E é significativo escrevê-lo no Egipto, em Alexandria. Onde já estamos. E onde já estivemos, para uma primeira visita, na Biblioteca. Que é qualquer coisa de impressionante.
E a Justine instalada no Hotel Cecil! Tão referido no Quarteto. Com um Bar Monty (onde se espera ver aparecer a Clea e o Baltazar). E a tentar esquecer que, ao nome de Cecil se junta, agora, Sofitel.
O caso do Canal do Suez, da sua nacionalização, fez História e se, na História o caso se esfuma ou apaga, na minha lembrança reaviva-se com toda a importância que, para mim, teve.
O então novo Egipto projectava uma grande barragem, a de Assuan, contava com financiamento internacional, do FMI e de países ligados ao Canal, como o Reino Unido e a França. Esse financiamento foi negado, e o Egipto de Nasser, em resposta, resolveu nacionalizar o Canal do Suez – em 1956 –, abrindo uma crise de enorme importância de que saiu vitorioso, com o apoio da União Soviética.
O facto (histórico) é que, em resultado dessa firme posição (e dos apoios), houve uma grande mudança nas relações internacionais, e Nasser ganhou prestígio e pêso, logo acrescido pela criação do Movimento dos Países Não-Alinhados, cuja responsabilidade (protagonizada) partilhou com Neru e Tito.
Assim se podem ilustrar os avanços e os recuos da História no seu caminho. E é significativo escrevê-lo no Egipto, em Alexandria. Onde já estamos. E onde já estivemos, para uma primeira visita, na Biblioteca. Que é qualquer coisa de impressionante.
E a Justine instalada no Hotel Cecil! Tão referido no Quarteto. Com um Bar Monty (onde se espera ver aparecer a Clea e o Baltazar). E a tentar esquecer que, ao nome de Cecil se junta, agora, Sofitel.
Ventos, avanços e recuos da História.
5 comentários:
Que viagem tão bem documentada.
Um beijo.
Sofitel?!! Ora bolas! :-)))
Mais uma bela crónica...
Abraço.
Que bom!... Uma viagem de sonho, para mim, pelas razões literárias da Justine, mas não só...
Um dia também vou à biblioteca da Alexandria.:))
Boa estadia.
Estou muito feliz pela Justine.
Bj, Joana
O sonho feito realidade, como a Justine deve estar feliz.
Adoro as tuas crónicas. Fico à espera de mais.
Bjs
GR
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