No artigo do meio, o central - O Governo, o PSD e o país -, Nicolau Santos pormenoriza o que teriam discutidos, em números, Sócrates e Passos Coelho na sua conversa-a-dois (ou nas suas... se tangaram mais do que uma vez), sem testemunhas nem gravador.
Tantos porcento para mim, tantos porcento para ti (6,9% ou 7,3% de défice orçamental) milhões a mais, milhões a menos em relação ao que antes tinham acertado, o grave foi a descoincidência das versões tornadas pública e que levaram a ofensas mútuas (pisadelas...) que, numa tasca da esquina, teriam acabado na esquadra do bairro.
Mais uma vez o im portante é a conclusão: "Mas esperemos que ainda seja possível um acordo ou que se encontre uma solução alternativa na Assembleia da República. de outro modo, vamos penar todos mais do que o necessário - e que já não será pouco."
Há encontram, com certeza! O que está em causa, para o governo (com maiúscula), para "partido da oposição (em maiúsculas) não é o interesse do País (em minúsculas), não é o interesse (dos) nacional(is), mas o modo como partilhar a responsabilidade pública do que já acordaram fazer, segundo o que o FMI impõe, no quadro da estratégia do capitalismo financeiro, como é que essas medidas se reflectem nas respectivas clientelas eleitorais.
O comentário pode ainda tomar a forma de perguntas simples e directas, não dirigidas a N.S. mas a cada um de nós:
- "Esperemos"... quem?
- "Solução alternativa na Assembleia da República"... e fora da AR, não conta?
- "Todos penar mais"... todos?, há quem não esteja a penar nada, bem pelo contrário!
2 comentários:
Esta conclusão mostra que os acordos já estão bem definidos, para nosso mal( do pobre Povo Prtuguês).
Um beijo.
Eles dão-se muito bem por mais espectáculo que dêem.
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