Como pode a comunicação social fazer ouvir a voz de um comunista que se candidata a Presidente da República, quando tem tanto para dizer sobre Carlos Queiroz?
Como pode a comunicação social dar relevo e espaço a uma iniciativa que encheu (literalmente!) a sala maior do Altis (e os corredores, e as escadas, e o átrio) quando lhe falta espaço para tratar dos tropeços do Benfica?
Como pode a comunicação social perder tempo com uma candidatura que é diferente, que diz o que quer e porque quer, sem quaisquer ambiguidades, quando não tem um minuto que lhe sobre da mediatização de um condenado por uma justiça que, evidentemente, se afirma respeitar acima (ou abaixo?!) de tudo?
Como pode a comunicação social referir - outra vez?... - que há um candidato a Presidente da República quando já tantos candidatos tem "em carteira" ou "na calha", sendo este, ainda por cima, um electricista que é comunista e apenas tem atrás de si um colectivo que só incomoda a paz podre em que se quer que (sobre)vivam as massas?
Como pode a comunicação social servir de veículo para uma candidatura que se afirma patriótica e de esquerda, e que prova que o é, quando já tem uma que é "a da esquerda", outra que é assim-assim, outra que já aí vem, mais uma que apareceu por iniciativa privada, e todas elas cheias do patriotismo de alguns, daquele patriotismo que enche os bolsos dos "patriotas"?
Como pode a comunicação social dar a conhecer um desconhecido que ela assim etiqueta e tudo faz para que continue desconhecido (da comunicação social que dá a conhecer)?
Aliás, esta será batalha perdida pela comunicação social, pois o Francisco avança cheio de confiança e bem conhecido, (sobretudo pelos que já o conhecem...) e até porque não tem nada a esconder!
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É preciso compreender as coisas! E as coisas são a luta de classes, e a sua expressão ideológica!
8 comentários:
A luta torna-se cada vez mais necessária.
Estamos rodeados de inimigos, mas a nossa confiança num outro futuro é inabalável.
E,como candidato à Presidência da República, temos um digno representante.
Um abraço.
Perguntas muito pertinentes, mas sabíamos de antemão que seria assim.
Não consegui despachar-me da reunião com a advogada, não estive presente, mas relataram-me como a Sala estava a abarrotar.
O silêncio da comunicação social só nos dá mais força ainda para nos empenharmos nesta candidatura, que prova ser cada vez mais necessária.
Beijo.
Camarada Sérgio
Se me permites vou levar para o facebook.
Desculpa pelo atrevimento, mas isto merece ser divulgado.
Margarida
Este silêncio revolta-me! Pois traduz o reflexo de um sistema minado por manobras de interesses do capital.
Que esperavas destes vermes instalados na média?
Apesar de tudo, vi em directo a apresentação do nosso Candidato.(sabia que ia estar presente) Quando terminou o discurso, rapidamente terminaram a reportagem.
Vai ser uma campanha difícil, mas nada a que não estejamos habituados.
Bjs,
GR
As tuas sonoras "perguntas" não têm nada o ar de perguntas... infelizmente!
Abraço.
Porque é que haviam de falar de minudências quando há esse momentoso assunto de um obscuro reverendo que quer queimar o Corão?
Que diabo, há prioridades a respeitar!
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