quinta-feira, setembro 09, 2010

Poemas cucos* (e outras coisas cucas) - 18 (Justine)

Poemas... e outras coisas cucas que poemas poderiam ter sido.
Ou que o foram no conjunto com a fotografia do Mounti e a música do Coltrane.



À maneira de
Justine

O nosso gato costuma chegar a casa já altas as horas.
A cheirar a mato e a noite.

Às vezes,
com o carinho e o prazer de presentear,
traz-nos um ratito ou um pássaro,
frutos do instinto e da caça nocturna
(até já aconteceu ter-nos oferecido um pobre coelhinho
que, vá lá, sobreviveu...).


Hoje,
talvez por estar apagada a lua,
trouxe-nos, pousado no dorso, um pirilampo.
Dos que ainda há nos nossos campos, campos, campos.
Iluminou-nos a madrugada de sorrisos e de ternura!

5 comentários:

GR disse...

Com “faz-de-donos” assim, todos os presentes são poucos.
O Mounty é sempre generoso.
Um coelho?!!!

Bjs,

GR

Maria disse...

Lindo! E ternurento!

Beijo.

Graciete Rietsch disse...

Que coisa linda

Graciete Rietsch disse...

Que coisa linda! Então o pirilampo fez-me lembrar algumas noites de verão da minha infância em que o meu pai nos levava a ver os pirilampos junto de um ribeiro que havia perto da minha casa em Paranhos Porto.Agora está tudo urbanizado e já não há pirilampos.

Um beijo.

Justine disse...

Não sei bem o que dizer, mas que me sinto muito lisonjeada, ah isso sinto:)))