Eu tinha ficado a escrever (se me permitissem, passava a vida a escrever…); ela fora, num intervalo, “comparar uns preços” (como ela gosta de “fazer umas compras”!… e ainda bem).
Voltou toda contente (e eu também… porque ela voltou e pela prenda comprada):
- “Não nos vai acontecer como de manhã e ao almoço! Já descobri a rua de um restaurante aqui indicado no Routard. É o GAD, e o número é o 52. Vamos lá?”
- “Embora…”
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Voltou toda contente (e eu também… porque ela voltou e pela prenda comprada):
- “Não nos vai acontecer como de manhã e ao almoço! Já descobri a rua de um restaurante aqui indicado no Routard. É o GAD, e o número é o 52. Vamos lá?”
- “Embora…”
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- “A rua é esta que atravessa…”
- “Para a direita ou para a esquerda?”
- “Aqui a placa está para a direita… mas deve ser para os dois lados…”
- “Pois… comecemos pela direita… vamos lá a ver se encontramos um número…”
Andámos uns metros.
- “Olha ali, naquele passeio, um 15 numa porta…”
- “Finalmente… quer dizer que, como é par, é deste lado… será para diante ou para trás, antes do cruzamento?”
- “Temos de encontrar outro número…”
- “Olha aqui, dte lado, um 12…”
- “Porreiro…
- “Deve ser para trás… porque aquele do outro passeio era o 15…”
- “Pode ser… andemos para trás, subamos até ao 52... vá, atravessemos a rua para o outro lado, para a esquerda.”
Assim fizemos. O que não foi nada fácil, como só saberá quem já atravessou ruas na Alexandria e em Ho Chi Min Ville.
E lá caminhámos à procura de um outro número de porta que nos orientasse. A torto e a direito. Isto é, à esquerda e à direita. Ou, então, sem números, encontrar o restaurante GAD.
Nada. Nem números de porta(s) nem restaurante(s).
De repente, depois de muito andar:
- “Olha aqui!... o 14!”
- “Não pode ser…”
- “Mas é!”
- “Ora bolas… já fizemos o quarteirão todo, e se ele é comprido… o 14?!”
- “Não percebo…”
- “Nem eu… vamos mas é à Taverna, que é onde fomos no primeiro dia e não foi nada mau…”
- “’Tá bem. É uma chatice. Gostei da comida da Taverna, gosto do nome… não serve é bebidas alcoólicas…”
Virámos na rua à esquerda.
- “Para a direita ou para a esquerda?”
- “Aqui a placa está para a direita… mas deve ser para os dois lados…”
- “Pois… comecemos pela direita… vamos lá a ver se encontramos um número…”
Andámos uns metros.
- “Olha ali, naquele passeio, um 15 numa porta…”
- “Finalmente… quer dizer que, como é par, é deste lado… será para diante ou para trás, antes do cruzamento?”
- “Temos de encontrar outro número…”
- “Olha aqui, dte lado, um 12…”
- “Porreiro…
- “Deve ser para trás… porque aquele do outro passeio era o 15…”
- “Pode ser… andemos para trás, subamos até ao 52... vá, atravessemos a rua para o outro lado, para a esquerda.”
Assim fizemos. O que não foi nada fácil, como só saberá quem já atravessou ruas na Alexandria e em Ho Chi Min Ville.
E lá caminhámos à procura de um outro número de porta que nos orientasse. A torto e a direito. Isto é, à esquerda e à direita. Ou, então, sem números, encontrar o restaurante GAD.
Nada. Nem números de porta(s) nem restaurante(s).
De repente, depois de muito andar:
- “Olha aqui!... o 14!”
- “Não pode ser…”
- “Mas é!”
- “Ora bolas… já fizemos o quarteirão todo, e se ele é comprido… o 14?!”
- “Não percebo…”
- “Nem eu… vamos mas é à Taverna, que é onde fomos no primeiro dia e não foi nada mau…”
- “’Tá bem. É uma chatice. Gostei da comida da Taverna, gosto do nome… não serve é bebidas alcoólicas…”
Virámos na rua à esquerda.
Eu, ia resmungando. Consolado por ela…
- “É chato, é… mas o tal GAD se calhar também não servia álcool…"
- “É chato, é… mas o tal GAD se calhar também não servia álcool…"
(,,,)
- “Espera aí, espera aí, olha para ali, para o passeio do lado de lá. Não é GAD aquela loja?, ou estou a ver mal?”
- “É. E é uma sapataria. Sem número, claro. E já estamos bem longe, noutra rua, quase a chegar à Taverna…”
- “Espera aí, espera aí, olha para ali, para o passeio do lado de lá. Não é GAD aquela loja?, ou estou a ver mal?”
- “É. E é uma sapataria. Sem número, claro. E já estamos bem longe, noutra rua, quase a chegar à Taverna…”
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Eis Alexandria!
Eis Alexandria!
3 comentários:
Uma verdadeira aventura! Bonita!!!
Um beijo.
Eu aí estava bem situada, sempre perdida, procurando o que não aparece, virando sempre para o lado contrário.
Grande confusão!
Então, não sabem que o álcool faz mal?
Viagem divertidíssima!
Muitos bjs, (sem álcool)
GR
Que raio de confusão...
... e de aventura!
O álcool desinfecta e sabe bem com uma refeição. Bom apetite! E bom proveito :)))
Beijos.
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