Trata-se de um verdadeiro massacre!
A poderosa, a tremenda máquina de manipulação da informação definiu dois ou três temas – não mais – e não titubeiam. É verdadeiramente o afunilamento das questões.
Contra a democracia, contra a política. O capital financeiro manobra todo o jogo.
Aumentar os impostos explícita ou implicitamente; diminuir as despesas, no que respeita à massa salarial e às despesas sociais.
Aceitam-se as pressões que do exterior nos obrigam a ouvir, como se fossem conselhos do bom senso de que careceríamos; penaliza-se, como se fosse consensual, o consumo privado, defendendo-se cegamente a exportação, e pode perguntar-se de quê se não se estimula o aproveitamento dos recursos e a produção.
O ambiente criado é verdadeiramente insuportável. A forma como se fez a promoção das “receitas” velhas e revelhas da OCDE como se fossem novidades, descobertas, foi espectacular, ao nível circense com aquela maneira ridícula de falar português (?) do porta-voz da organização recebido como "guru".
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A poderosa, a tremenda máquina de manipulação da informação definiu dois ou três temas – não mais – e não titubeiam. É verdadeiramente o afunilamento das questões.
Contra a democracia, contra a política. O capital financeiro manobra todo o jogo.
Aumentar os impostos explícita ou implicitamente; diminuir as despesas, no que respeita à massa salarial e às despesas sociais.
Aceitam-se as pressões que do exterior nos obrigam a ouvir, como se fossem conselhos do bom senso de que careceríamos; penaliza-se, como se fosse consensual, o consumo privado, defendendo-se cegamente a exportação, e pode perguntar-se de quê se não se estimula o aproveitamento dos recursos e a produção.
O ambiente criado é verdadeiramente insuportável. A forma como se fez a promoção das “receitas” velhas e revelhas da OCDE como se fossem novidades, descobertas, foi espectacular, ao nível circense com aquela maneira ridícula de falar português (?) do porta-voz da organização recebido como "guru".
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Recusemos este colete de forças!
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Peguemos no nó da questão. Porque as finanças prevalecem até à saturação.
Como o sublinha, em título, um estudo de Eugénio Rosa, a banca financia-se a 1% junto do Banco Central Europeu, e cobra ao Governo (e aos portugueses) taxa de juro 6 vezes superior; ao mesmo tempo, os juros da dívida pública acabam de superar pela primeira vez, os 6,4%, por “ordens” da finança transnacional como forma de pressão política contra a soberania portuguesa, colimando neste momento político.
Estas pressões têm de ser denunciadas e recusadas.
Enquanto se juntam a estas pressões, as notícias sobre os aumentos dos preços de bens essenciais como inevitáveis, assim fragilizando a resistência colectiva, convidando ao "salve-se quem puder", ao "cada um para si", o nosso dever é reforçar essa resistência, mobilizando e esclarecendo.
Mas não só atacando os efeitos, e pouco aprofundando as causas. Essa resistência, mobilizada e mobilizadora, esclarecida e esclarecedora, tem de ter fundamento ideológico, base teórica. O justo protesto é inevitável face às condições objectivas que se vivem e se prevêem, mas é indispensável a tomada de consciência. Para o que é exigido estudo, reflexão, muito trabalho.
Continuar Marx!
A comprovação de leis que resultam da análise do funcionamento do capitalismo, para que Marx contribuiu decisivamente, e as novas condições objectivas levaram ao recurso à financeirização desmesurada, ao demencial empolamento do circuito monetário e creditício, ao capital-dinheiro fictício, simbólico, à procura de passar de D a D’, de dinheiro a mais dinheiro sem passar pela esfera produtiva.
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Peguemos no nó da questão. Porque as finanças prevalecem até à saturação.
Como o sublinha, em título, um estudo de Eugénio Rosa, a banca financia-se a 1% junto do Banco Central Europeu, e cobra ao Governo (e aos portugueses) taxa de juro 6 vezes superior; ao mesmo tempo, os juros da dívida pública acabam de superar pela primeira vez, os 6,4%, por “ordens” da finança transnacional como forma de pressão política contra a soberania portuguesa, colimando neste momento político.
Estas pressões têm de ser denunciadas e recusadas.
Enquanto se juntam a estas pressões, as notícias sobre os aumentos dos preços de bens essenciais como inevitáveis, assim fragilizando a resistência colectiva, convidando ao "salve-se quem puder", ao "cada um para si", o nosso dever é reforçar essa resistência, mobilizando e esclarecendo.
Mas não só atacando os efeitos, e pouco aprofundando as causas. Essa resistência, mobilizada e mobilizadora, esclarecida e esclarecedora, tem de ter fundamento ideológico, base teórica. O justo protesto é inevitável face às condições objectivas que se vivem e se prevêem, mas é indispensável a tomada de consciência. Para o que é exigido estudo, reflexão, muito trabalho.
Continuar Marx!
A comprovação de leis que resultam da análise do funcionamento do capitalismo, para que Marx contribuiu decisivamente, e as novas condições objectivas levaram ao recurso à financeirização desmesurada, ao demencial empolamento do circuito monetário e creditício, ao capital-dinheiro fictício, simbólico, à procura de passar de D a D’, de dinheiro a mais dinheiro sem passar pela esfera produtiva.
1 comentário:
Não podemos calar-nos.
Oxalá a manifestação de amanhã seja o eco da nossa revolta.
Um beijo.
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