Estou passando a "conta-gotas" estas notas que fui tirando, ou guardando, da Festa. Se calhar estão a atropelar-se, mas também não queria colocá-las todas de uma vez, para não dar uma mensagem enorme. Ficam... Aí vão mais duas:
.1. Das coisas boas é vermos juntarem-se a nós novos camaradas. Até mesmo aqueles que, não o sendo, já os tínhamos como camaradas nossos. É uma festa. Festejá-lo na Festa é festa ao quadrado!
Dar um abraço a um Senhor que decidiu entrar para o Partido, quando muito bem entendeu dever fazê-lo depois de décadas de verdadeira (e independente!) militância, tanta ou mais que muitos militantes, foi… uma festa. Na Festa.
Diz ele no livro que lançou, na Festa do Livro, que «… voando na poesia de Manuel Bandeira, um dia havemos de chegar a Pasárgada. E em Pasárgada, meus Amigos, Em Pasárgada tem tudo/É outra civilização».
Havemos de chegar! Com a ajuda que já nos deste, nosso que já eras. Com a ajuda que vais continuar a dar-nos, Camarada.
Dar um abraço a um Senhor que decidiu entrar para o Partido, quando muito bem entendeu dever fazê-lo depois de décadas de verdadeira (e independente!) militância, tanta ou mais que muitos militantes, foi… uma festa. Na Festa.
Diz ele no livro que lançou, na Festa do Livro, que «… voando na poesia de Manuel Bandeira, um dia havemos de chegar a Pasárgada. E em Pasárgada, meus Amigos, Em Pasárgada tem tudo/É outra civilização».
Havemos de chegar! Com a ajuda que já nos deste, nosso que já eras. Com a ajuda que vais continuar a dar-nos, Camarada.
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2. E, claro que, com poesia e tudo, lembro José Gomes Ferreira que, aos 80 anos, quando parecia começar um tempo de deserções, entrou na sede do Partido e, com os longos e belos cabelos brancos em moldura, pediu que o aceitassem como militante, ele que há tantos anos, antes de ser militante, já era o Poeta Militante.
«Havemos de chegar ao fim da estrada/Ao sol desta canção!»
2. E, claro que, com poesia e tudo, lembro José Gomes Ferreira que, aos 80 anos, quando parecia começar um tempo de deserções, entrou na sede do Partido e, com os longos e belos cabelos brancos em moldura, pediu que o aceitassem como militante, ele que há tantos anos, antes de ser militante, já era o Poeta Militante.
«Havemos de chegar ao fim da estrada/Ao sol desta canção!»
Impossível, dizem alguns, ou já frustrados ou com ar de mofa (ou de Mofina Mendes…). Parafraseando (de memória e sem preocupação de o fazer usando exactamente as mesmas palavras) o Camarada Zé Gomes: as revoluções perdem-se (ou não se fazem) quando os revolucionários deixam de lutar pelo impossível!
6 comentários:
Excelentes exemplos de que nunca é tarde! (isto também quer dizer que ainda há alguma hipótese para quem eu cá sei...:)) )
Somos um colectivo que a cada dia cresce.
Estes momentos verdadeiramente revolucionários passados na Festa, comovem-me de tanta alegria.
"Eu cá sei", claro que há!
Bjs,
GR
Hummm... quem sabe? :-)))
Abraço.
"Eu cá sei" e "Quem sabe", quando tal acontecer vai ser uma Festa, também.
Campaniça
Estou de regresso a casa, ainda vivendo um alegria imensa, maior pela ansiedade quanto ao resultado, mas também uma recarga das baterias que tão sobrecargas tem sofrido, muitos poderiam dizer que o seu quinhão é bem maior. Tive várias experiências nas tarefas que me couberam e creio poder concluir que o ambiente era de alegria, muita, e de disponibilidade para os tempos, ainda mais, dificeis que nos esperam no nosso futuro imediato. Mas assistir à participação, mais do que assistência, de tantas dezenas de milhares de pessoas ao comicio de encerramento da FESTA foi para mim um momento alto. E tanta juventude a participar. Mas Sérgio a Festa, esta que como nenhuma outra ou festival, mostra que é possivel a Democracia que não se limita ao voto, de quando em quando e, tantas vezes, manipulado. Bem, tenho de travar este meu desejo de desabafo porque, segundo me dizem, somos só nós a dizer que houve a FESTA com a dimensão de participação, de humanidade, de alegria, de afirmação de que outro Mundo, outra Europa, outro País são possíveis.
Um abraço do Norte, com o lamento que não pudesse ser tua companhia na refeição que sozinho fizeste.
Valdemar
Também do Norte usaria as palavras do Waldemar para descrever a Festa. Desculpa o plágio, camarada. A intenção é boa.
Acrescento que uma das coisas que mais me impressionou foi a quantidade de jovens presentes que não foram apenas"curtir" como se podia ver pelas t-shirt que vestiam e as bandeiras que transportavam.
Um beijo.
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