domingo, setembro 12, 2010

Não queria mesmo falar disto...

... mas não resisto!
.
Começa-se por afirmar que se confia na justiça!
A polícia investiga, o ministério público acusa, os juízes julgam.
Há falhas e erros na investigação? Há!
Há falhas e erros na acusação? Há!
Há falhas e erros no julgamento? Há!
Demorou demasiado tempo o processo, até porque terá havido quem tivesse querido (e para isso tivesse meios...) que demasiado tempo demorasse? Demorou!
Mas o processo correu todo (falta o resto...). E duas coisas são certas:
  • houve vítimas!;
  • houve condenados!

As vítimas congratularam-se (ou seria melhor dizer: viram o seu grande e multiplicado sofrimento atenuado) por se lhe ter feito a justiça de conceder credibilidade. Não podem (?!) é ser os condenados a pôr em causa a justiça do processo que os condenou. Teremos de acabar confiando nos condenados pela justiça em que diziam/dizíamos confiar? É isso que quer quem tem meios e poder para querer?

Há mais justiça a fazer? Faça-se!

7 comentários:

Aristides disse...

E demorar quase oito anos neste imbróglio, será justiça? Pelo menos, vislumbra-se o fim (será mesmo?)de um processo que já provocava náuseas, ou pior ainda e era o meu caso e de tantos outros, indiferença.
Abraço

Maria disse...

Quje a santinha da ladeira te ouça... porque os homens parece que não a querem fazer.

Um beijo.

Antuã disse...

Com os pilha-galinhas a justiça é célere.

Graciete Rietsch disse...

Neste caso ,para além da enorme demora, só lamento que as penas fossem tão diminutas ( excepto para o bode expiatório, claro). Será que as vão manter?

Um beijo.

Joaquim Moedas Duarte disse...

Gostei do modo como V. põe as questões. Interrogando.

E abomino esta teatrada de condenados a julgarem a justiça na praça pública. A canalhice de um, a ameaçar dizer nomes para se limpar. A pesporrência de advogados em auto-promoção. A incúria e o desleixo de juízes, envolvidos em atrasos informáticos...

Entretanto, o povo ignaro já apela a um salvador...

samuel disse...

Está tão longe de acabar a encenação...

Abraço.

Fernando Samuel disse...

Para já, foi feita (alguma) justiça - e isso há que louvar.
Pelo menos, em nome das vítimas.

Um abraço.