quinta-feira, dezembro 30, 2010

notas À SOLTA (num caderno ou em papeis avulsos)

Não ata nem desata, e cada vez mais aperta?
Tem de se cortar o nó. Por nós!
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Tudo estagnado, a apodrecer,
e gente a fingir que anda a correr.
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Parece a vida parada,
e há quem por aí ande à desfilada.
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Por aqui, tudo muito quieto...
pois!... a aldeia está um deserto!
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Mas que ambiente nos rodeia!
é um País doente, sem pé-de-meia
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A culpa é nossa, da malta plebeia,
não dos que têm barriga e bolsa cheia.
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A hipocrisia como pandemia,
a falta de ética como se fosse genética!

(enquanto almoçava ontem... são só migalhas e pingos)

6 comentários:

cid simoes disse...

Ano de luta
contra os filhos da mãe (mãe?).

Mário Pinto disse...

É uma doença, sem dúvida, esta endemia de hipocrisia sublevadora de fenótipos totalmente condicionados, capaz de transformar em equivoco exalo a ética que já antes do zigoto nos define genéticamente.
Não é só o ambiente que nos define, mas, é na sua transformação que nos afirmamos como espécie. Enquanto este pertencer a uma oligarquia cleptocrática, enquanto não cortarmos amarras, recuperando a consciência sobre o nosso lugar no universo, não haverá vida.

Estou de acordo com o teu texto, prova que a mente não é só cérebro.

Abraço e bom ano!

Graciete Rietsch disse...

É obrigatório usar a nossa ideologia e o nosso poder de resistência na transformação desta sociedade estagnada e podre.

Um beijo.

Pata Negra disse...

A culpa nossa?! Nós nem sequer vimos o acidente!
Um abraço à solta

samuel disse...

Nem um bom café salva uma "refeição" assim... nem Rennie...

Abraço.

Fernando Samuel disse...

Há migalhas que valem por pães inteiros...

Um abraço.