sábado, abril 09, 2011

Estamos em 30 de Novembro de 1640?

Ajuda externa:

Ministra das Finanças de Espanha defende acordo prévio

entre partidos portugueses 09 de Abril de 2011, 10:23

A ministra das Finanças de Espanha considerou hoje que “é melhor” a existência de um acordo entre os partidos políticos portugueses sobre a assistência financeira tendo dado como exemplo a experiência do Brasil com o FMI em 2002.

10 comentários:

F. Seixas disse...

A responder da forma como respondeu, não explicando nada,continuo sem perceber a alternativa que o PCP diz ter e como eu há muito mais gente confusa e até pré-disposta a mudar o seu sentido de voto, mas da forma como agiu é natural que acabem por se abster ou votar em branco.

Desculpe a maçada que lhe provoquei.

Francisco Seixas

José Rodrigues disse...

Ó F.Seixas a resposta é:a 30 de Novembro de 1640,o rei que mandava em Portugal era o Filipe II de Portugal e III de Espanha.Depois de muitas lutas populares[1637-Alterações de Évora que se estendem a todo o Alentejo,ao Algarve e ao Porto],no dia 1 de Dezembro um grupo de fidalgos, conjurados portugueses, restaura a independência de Portugal e começa o reinado de D. João IV.Será que a ministra espanhola quer fazer andar para trás a roda da Hitória? terá por cá Migueis de Vasconcelos dispostos à traição?Recentemente grandes capitalistas em nome da Pátria,queriam que os sectores económicos rentáveis privatizados por PS/PSD ficassem em mãos "nacionais".Num abrir e fechar de olhos logo que lhos passaram para as unhas...venderam-nos ao espanhois,arrecadando grossos cabedais.O Sérgio sabe do que eu estou a falar...

Abraço

samuel disse...

F. Seixas:

Não conhece as posições, propostas e projectos do PCP? A sério?
Agora que já aprendeu a usar o computador e escrever umas palavras, porque não se decide... e aprende a ler?

samuel disse...

Sérgio:

Os interesses apátridas do dinheiro continuam os mesmos... mas as janelas também ainda funcionam... :-)))

Abraço.

Sérgio Ribeiro disse...

F. Seixas - neste blog tenho procurado, com as minhas capacidades, explicar coisas que julgo ter entendido da vida e do processo histórico. Sobre a alternativa do PCP já aqui coloquei coisas que me pareceram essenciais.
O que lhe posso fazer, dada a sua insatisfação, é aconselhar a consultar www.pcp.pt ou ler o avante!, onde elas estão explicadinhas por extenso.
E não me provocou "maçada" nenhuma.

Disponha sempre

Sérgio Ribeiro disse...

José Rodrigues - as dúvidas de F. Seixas eram, e são outras. E acha que serei responsável por abstenções e votos em branco. Se calhar serei, mas esforço-me por não ser...

samuel - Pois. E foi o povo...

Abraços

Graciete Rietsch disse...

E então os espanhóis não estão já a apropriar-se de muitas riquezas do nosso país? Apenas um exemplo, os olivais do Alentejo estão quase todos em mãos espanholas.
Por isso precisamos de um governo patriótico e, claro, de esquerda.

Um beijo.

GR disse...

Podemos não ter dinheiro...mas a vontade ninguém nos tira. As janelas continuam abertas (para inovar)um pouco de azeite a ferver!

Bjs,

GR

J Eduardo Brissos disse...

Pelo menos Miguel de Vasconcelos não faltam:
RECEITA DAS 47 "PERSONALIDADES" Primeiro tomam-se as decisões, depois fazem-se as eleições.

Pedro da Silva Gernano disse...

Quando, em 1974/5, recomeçámos a poder falar com alguma liberdade, aprendi uma coisa: se o teu "inimigo" disser bem de uma coisa, tu não deves nunca aceitar essa opinião, embora aparentemente ela te possa parecer correcta. Isto seria para reagir à posição de um/a estrangeiro/a sobre a "nossa" (?) vida nacional. Claro que acerca dela, há muita coisa mal, sobretudo a mencionada nos comentários acerca dos interesses economicistas que em 1640 eram representados a nível quantitativo e qualitativo algo diverso. Hoje, temos este meio de comunicação em que os ruídos de fundo nos impedem de reagir com eficácia... e ficamos para aqui a falar, falar, falar...! Entretanto "eles" vão-se aproveitando da nossa "distracção" e quando acordarmos (Se é que alguma vez isso acontecerá!) estamos perante um facto já bem consumado. Foi para isso que o tal conceito de "união ibérica", incluído no de "união europeia" (Para "eles": - Que bom! Agora já está no papo!) foi tão solenemte aprovado por quem já sabemos. Onde estávamos nós, nessa altura?