sábado, novembro 05, 2011

Uma frente da ofensiva

Hoje, foi a vez de se confrontar a ofensiva contra o poder local. O chamado "livro verde" da reforma da administração local. Como "eles" dizem "uma Reforma de Gestão, uma Reforma de Território e uma Reforma Política".
Foi a nossa vez, de eleitos CDU do norte do distrito de Santarém, de nos reunirmos, debatermos, de ligar a questão ao OE12, no Centro de Trabalho de Torres Novas.
O tal documento "verde" não se trata de proposta para melhorar a gestão de uma "conquista do 25 de Abril", não se trata de, finalmente, se vir cumprir a Constituição (que está em vigor!), com a regionalização descentralizadora e democrática, incluuindo, no ordenamento do território, as regiões. Trata-se de uma reforma política. À revelia da Constituição, contra o poder local.
Tudo embrulhado numa campanha tendenciosa, desinformativa, escondendo os verdadeiros objectivos, propagandeando preconceitos e insistindo, até à exaustão, em "ideias feitas", injectadas pelo aparelho de comunicação social.
Mais uma frente de luta. Dura, difícil. Que só tem sentido e resultados se em contacto, esclarecedor, informativo e formativo com as pessoas, com as populações. com as massas.

No final, houve o anunciado, na convocatória, convívio com castanhas e água-pé. Foi bom! 

3 comentários:

Maria disse...

Por mim foi o Encontro Regional sobre o Poder Local Democrático. DORLEI. Em Peniche. Mas no final não houve castanhas...

:)))

samuel disse...

Eu fiquei-me por um belo jantar, em Évora, a convite da DORA, feito pessoalmente pelo Abílio Fernandes (quem é que é capaz de lhe dizer não?), jantar organizado para conversar com micro, pequenos e médios empresários... e pára-quedistas como eu.
As intervenções estiveram a cargo do presidente da Confederação dos ditos MPM empresários, Quintino Aguiar, do Agostinho Lopes, do Octávio Teixeira e do João Oliveira.
Também foi bom!

Abraço.

Sérgio Ribeiro disse...

Boa!
E, acho eu, é preciso que saibamos uns dos outros, que tenhamos a confirmação de que somos muitos a lutar contra a "conspiração do silêncio" mesclada com o barulho ensurdecedor e estupidificador.
Muitas, muitas acções, milhões de acções de esclarecimento (a começar pelo esclarecimento dos "esclarecedores") de massas contra as poucas acções mas de brutal massificação do entorpecimento, da anestesia da inevitabilidade, contra as insidiosas campanhas a chegarem aos milhões, a entrarem-nos em casa, a acompanharem-nos nos automóveis, a encherem-nos os olhos (e a cabeça) de areia e poeira.
Hoje, em quantos lugares desta nossa pátria, quantas pequenas acções de luta, de conversa, até mano-a-mano? É a nossa responsabilidade por humanos sermos! Saibamo-lo e façamo-lo saber.

Abraços amigos