quinta-feira, julho 31, 2008

Agora a sério!

Depois de ter respirado fundo, de ter catartizado via alguns vernáculos, venho dizer (sem me vangloriar de ter acertado na previsão do tema!)
  • que até me parece que o PdaR tem todas as razões para o que colocou sobre as autonomias no quadro constitucional da República Portuguesa e do papel do Tribunal Constitucional;
  • que não tem qualquer razão para a teatralidade de que revestiu esta declaração ao País, sobretudo quando o País tem tanta outra coisa para lhe declarar a ele, como "supremo magistrado da nação" (é assim que se diz?).

18 comentários:

Anónimo disse...
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O Puma disse...

Cavaco

pariu um rato

Anónimo disse...

Fiquei esmagado com o comunicado...

Agora aquela de ser mais difícil dissolver a assembleia regional do que a da republica também perturba os meus neurónios...

Maria disse...

Agora a sério: o gajo é um palhaço!

Fernando Samuel disse...

Já não há pachorra para aturar estas cavaquices.

mdsol disse...

exactamente!
:)

Anónimo disse...

-Estava um tempo péssimo no Algarve e sua excelência resolveu viajar até a Lisbia, tomar um cafezinho e dar uma de letra com os lusitanos resistentes e pagantes, destas e doutras aventuras de suas excelências e respectivos acompanhantes e seus serviçais desta republica do do sitio do pica pau amarelo.
a.ferreira

Anónimo disse...

-Depois de observar bem a foto do dito cujo, cheguei a conclusão que afinal o home queria era cantar um fado ó pessoal e iniciar uma nova carreira só que não saiu...paciência... fica para a próxima se houver tempo ou se lhe derem tempo. Mas sempre terá oportunidade de concorrer a um qualquer concurso da chuva de estrelas cadentes.
a.ferreira

Anónimo disse...

não acho que haja grande motivo para criticar o Cavaco neste caso. Ele é o chefe de estado e nesta situação defende o que mais lhe compete: a soberania e unidade do estado; as competências de cada órgão. Ir atrás das críticas e desvalorizar o que ele disse é que é criar uma questão para desviar a atenção doutras coisa que importam e retirar lugar à política. Gmr

Anónimo disse...

-Mas não foi este chefe de estado, e por sinal muito bem...que retirou o lugar à politica e deu esse lugar a meia dúzia de gabirus da alta finança?
-Além disso que chefe de estado é ele que vê o seu paupérrimo estado a ser vendido aos bocados ou melhor por atado num tratado vergonhoso e ainda por cima ás escondidas do Zé pagode e mete o rabo entre as penas ou melhor a cabeça na areia e nada faz.será por ter um garfo na espinha?
Ah! se o home fosse mesmo Chefe de Estado, outra dignidade teria e não este faz de conta ou diz que é uma espécie de chefe de estado.

Ora vai fazer bolinhas de sabão prá tua rua, pá.
a.ferreira

Sérgio Ribeiro disse...

Meu caro GMR, critica-se - e muito justamente - o senhor Chefe de Estado por ter criado um despropositado e desmesurado "facto político". Despropositado e desmesurado não por "o caso" não ter relevância e significado - que acho que tem, aliás, me parece que ele tem razão - mas de todo o aparato de que rodeou a sua "declaração ao País", o que noutras circunstâncias não fez, atirando o lixo para debaixo do tapete - como quando foi verdadeiramente menosprezado, para não dizer mais, na visita à Madeira -, para mais num País/povo que está exangue e à espera que se lhe fale de outras questões e não de minudências (relevantes que sejam) institucionais.
Bem dito, e à maneira que importa dizer, a. ferreira.
Abraços para todos

Anónimo disse...

Anda o pobre coitado preocupado com o seu estatuto e a malta vem para aqui gozar com ele!... Coitadinho do Sr. silva!...

Sérgio Ribeiro disse...

Amigo antuã, não seria tão redutor. É, na verdade, o seu estatuto mas o problema é o da soberania nacional em que as autonomias se deveriam articular sob a vigilância do Tribunal Constitucional.
O que o mesmo sr. não preserva noutras circunstâncias, cobrindo todas as "jardinadas", e que, desta vez, veio em grande alarido berrar despropositadamente aqui d'el Presidente da República, quando tinha outras formas bem mais apropriadas de o fazer, por exemplo com uma declaração à AR, aos deputados.

Fernando Samuel disse...

Já agora, não seria mau se se preocupasse com outras questões da mesma família e até mais importantes, por exemplo: a independência e a soberania nacional que os sucessivos governos (o actual e os que ele presidiu incluídos) têm vendido ao desbarato - e a Constituição da República que ele jurou cumprir e fazer cumprir e não cumpre nem faz cumprir...

Sérgio Ribeiro disse...

Claro, Fernando Samuel!
E ao abordar, com aquele despropósito, aquele tema, um pormenor parece muito significativo. É que esses termos - independência e soberania nacionais -, que deveriam estar debaixo da língua de quem neles pensasse, não tivessem aflorado na declaração de Sexa.
Também é claro que não surpreende, mas nem por isso deve deixar de ser sublinhado.
Apetece dizer que foi... corporativo, falando em nome do sindicato (corporativo) de que é o único sócio.

Sérgio Ribeiro disse...

Estaremos a gastar demasiada cera com tão ruim defunto? Talvez, mas o facto é que ele nos levou a pensar em e a tratar de temas sérios que, apesar da muita seriedade da vida que se está a viver noutros aspectos, não podem ser esquecidos.
Um mérito contra-natura do sujeito...

Anónimo disse...

-Claro que estamos a gastar muito latim com o "eu é que sou o pprresidente da xunta"
a.ferreira

Pata Negra disse...

Se ele fosse mudo e cego faria alguma diferença?
Um abraço escavacado