domingo, julho 29, 2012

O BCE como boia (fruste e frustre) de salvação

Está a criar-se um ambiente à volta do BCE e das declarações do seu presidente, o italiano Mário Draghi, vindo, evidentemente, de um banco e pertencente a bangster grupo, o Goldman Sachs.
É uma manobra comunicacional nauseabunda. Que até mete, talvez por ignorância... , o anterior presidente, o francês J.-C. Trichet (como o nome não engana) como sendo alemão.
É um truque fruste (e frustre), ao nível dos dessa recente vedeta do humor (?) futebolístico nacional, também futre, com os charters a virem da China aos fins-de-semana para verem jogar um chinês no Sporting...
Esta "salvação" baseia-se num gravíssimo sub-entendido. Além de nada ter mudado na instituição, parida com o seu gémeo euro-moeda-única, colocarem-se nela falsas esperanças tem o perverso (e subliminar) gravame da dita instituição ser o único órgão assumidamente federal e completamente alheio a controlos democráticos, ao inteiro dispor do capital financeiro sem constrangimentos de qualquer espécie.
Atenção aos "quimbóios"! 

1 comentário:

samuel disse...

Numa altura destas... há que valorizar estas "instituições"... que têm a grande vantagem de não estarem sujeitas a esses constrangimentos e chatices das discussões, eleições... :-)

Abraço.