extractos de uma espécie de diário:
09.04.2013
Entrámos num ciclo/circo Vítor Bento.
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O que tem a ver com o
lançamento do livro “Euro forte, euro fraco – duas culturas, uma moeda:
um convívio impossível?”, à volta do qual se faz uma campanha que tomo
como uma provocação (política) à seriedade e abordagem democrática,
informativa, pedagógica, de temas muito importantes para a nossa contemporânea
idade no sentido mais restrito, do quotidiano.
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O discurso é fácil e
falso, com o toque do “como eu disse” e do “como eu previ” (ou "como eu alertei" à Cavaco).
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Não li ainda o livro-pretexto, mas
irei lê-lo embora me seja bastante o que li na Visão, no Expresso, no Público.
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E considero já ser
bastante por auto-suficiência, por soberba
de “não ir aprender nada”?
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Não!, aprenderei decerto
alguma coisa, mas o fundo político, o dado (do jogo dos ditos) mais relevante
está atirado para o tabuleiro com toda a campanha à volta do personagem.
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Aliás, como há décadas
comento, esta é uma diferença fundamental: “nós” lemos - e devemos ler - tudo de todos, para
fazer a critica (e aprender), e encontrar as formas de intervir para
transformar; “eles” sabem tudo, mesmo do que de nada sabem, analisam números
certos, exactos, às décimas, não representam coisa nenhuma, prevêem ... quando já
aconteceu o que, nalguns casos, anatematizaram quando previsto por outros.
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Também fazem a habilidade
de usar palavras e expressões como consensuais, ou que em consensuais tornam
que não correspondem a nada de sério, de verdadeiro, de minimamente (uso a
palavra:) honesto!
(obrigado,
Rogério)
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O que é, para Vitor
Bento – e extrapolo – “extrema esquerda”?; quem é que disse que “não se deve
pagar aos credores”?; quem é que disse – assim! – que “devemos sair do euro”?: quem é que, entre tantas propostas alternativas feitas, concretas e realizáveis, fez esta, assim?
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Já agora, para partir para
outra, sempre disse – também gosto de prever, mas depois de analisar as dinâmicas
e os fundamentos ideológicos, se acaso os há... como é o caso – que o ideólogo deste governo era Vítor
Gaspar, mas agora (as)salta-me uma ideia: se Vítor Bento tivesse sido o ministro
das finanças em Junho de 2011, como foi hipótese, talvez hoje estivéssemos no seio
de uma campanha a propósito de lançamento de um livro de Vítor Gaspar, com este ou com outro título mais gasparino e menos bento…
1 comentário:
De vitores,jâ estou cheia!A comecar pelo constäncio.
Um bjo
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