Extractos de uma espécie de diário:
08.04.2013
Depois de uma semana
portuguesa agitadíssima, com um final de “vaudeville”, interpretado por protagonistas muito
maus, e de um fim-de-semana local, este com alguns excelentes actores e
espectadores participantes, começa uma nova semana, que se espera viva…
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Talvez depois de uma 2ª
feira calma, de alguma aparente tranquilidade.
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Nunca nada é
como dantes, mesmo quando se afirma, e jura a pés
juntos, que o quartel-general continua em Abrantes… ou em Belém.
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A marcha contra o empobrecimento
é um facto político que há que relevar, por mais que se queira submergi-lo nas
ondas de manobras mediáticas, de informação superstrutural, com nomes e mais
nomes, à cata de alguns novos menos gastos no meio de tantos usados, abusados.
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Emerge um Vitor Bento,
como alguém que se apresenta, ao gosto pátrio, com um ar sério, grave, austero
e diz, convictamente e cheio de críptica sapiência, coisas que não resistem a
uma leitura com um mínimo de (outra) informação.
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Na economia, enquanto
cerne da vida colectiva, os preclaros inundam-nos de Hayek e de Keynes, talvez
na ilusão de que assim, como avestruzes de cabecinha enterrada na areia, talvez consigam que a vida esqueça o que Marx lembra.
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O que não há dúvida é
que, para mim, isto está interessante; lamentável, e a merecer prioritária atenção, é que esse
interesse no plano da luta ideológica, da interpretação da história – da que
foi e da que escrevemos –, se escreva com desemprego, dificuldades imensas,
desespero, pode já falar-se em miséria e fome.
(...)
1 comentário:
Foi,sobretudo,uma segunda feira de discursos intimidatôrios,desrepeitando a decisao legal do TC.Os "democratas" do
capital,se pudessem,queimavam a Constituicao na praca pûblica.
Um beijo
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