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Chegámos de uma ½ maratona
(de marcha), pelo menos…, por Berlim.
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Regresso ao meu canto,
enquanto
o Nuno prepara o jantar, e a Zé e a Fernanda descansam os pés.
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Os meus não se queixam…
troquei os sapatos de Guimarães pelos meus all-star
de Nova Iorque (isto é que é!).
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Foi andar e ver, foi andar
e andar, às vezes sobre chuva miúda, quase sempre não.
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Sempre a andar e a recordar.
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Cada um com as suas recordações,
e eu com as minhas, todas, em que não faltam as de Berlim.
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É a 4ª condição em que aqui
estou.
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Já aqui vim como i) militante da Paz, antes de 1974, ii) em tarefa de participante de delegação
do Portugal de Abril (com o ministro Costa Martins e um representante de cada uma
das forças do MFA), iii) na tarefa de
deputado no Parlamento Europeu, iv) agora
em visita familiar e de turista.
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Na Unter den Linden, grande avenida que leva à Porta de Brandenburg, emocionei-me ao entrar no grande espaço onde está
a Pietá, aos pés da qual depositámos,
a delegação de Maio de 1975, uma coroa de flores em nome do povo português recém-libertado,
e em honra e louvor dos desconhecidos que se sacrificaram pela liberdade e pelo
futuro mais humano.
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Mais tarde escreverei sobre
isto (e sobre as fotos por detrás de mim, neste meu provisório canto)… se tiver tempo.
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Entretanto, vou-me informando.
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E sei – oh!, céus… - que
“Vitor
Gaspar abre guerra duríssima no Governo”.
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Nem em Berlim, onde comecei a vir pela Paz…, este gajo
me deixa em paz.
1 comentário:
Sempre muito bem informado. E nós, sedentos destas crónicas que vamos saltando de parágrafo em parágrafo com um sorriso nos lábios e por vezes um brilhozinho nos olhos.
As boas passeatas.
Bjs
GR
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