13.06.2013
Ao
fim do dia, uma reflexão a partir do discurso e estadia de Cavaco Silva no
Parlamento Europeu.
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Isto porque ainda um dia destes, numa reunião, levantei esta questão do
FMI, depois de algumas últimas posições que técnicos desta instituição tomaram.
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Não será que, na inevitável transformação do capitalismo – e até onde possa
mudar sem alterar as relações sociais a que desesperadamente se agarra –, este
terá de acolher uma mudança no FMI, criado há quase 70 anos, quando havia uma
União Soviética e massas ganhadoras da guerra, e o mundo (imperialista) se
repartia por hegemonias imperiais capitalistas?
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Depois da sua criação, esse tal FMI veio a ter papel de relevo no controle
(económico) das descolonizações (políticas), mas o "estado do mundo” alterou-se
imenso.
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Já se passou por “mundo capitalista”, “mundo socialista” e "não-alinhados",
já se passou do GATT ao OMC, e eclodiu o “mundo socialista" enquanto Estados, a
globalização e ausência de inimigo no plano inter-nacional obrigou o
capitalismo a “inventar” e a formatar “inimigos”, há países emergentes a
crescer enquanto se passou pela inflação-desemprego para a stagnaflação e agora
as estatísticas (apesar da sua pouca credibilidade) apontam para desemprego e
deflação, se “descontruiu” o sistema monetário internacional e se instalou o
capital na forma de dinheiro fictício e creditício e a especulação explode.
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Serão poucas as muitas palavras, mas estou a resumir.
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E não digo mais, por hoje e por aqui, mas queria deixar imediato registo
após as “cavacadas” filo-“europeias” e céptico(senão anti)-FMI, ignorando em
absoluto o novo quadro internacional.
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Em que o
Brasil entrou em jogo, assim como a Índia e a África do Sul, que eram colónias,
e a China que estava “fora de jogo” e a Rússia que já estava noutro jogo, de
que regressou, e também querem “dar cartas” e têm muitos trunfos.
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Fica este começo de registo.
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Aqui e – porque não? – também no anónimo.
4 comentários:
O problema reside no 3º parágrafo... e tudo se alterou, não há contraponto.
O sistema capitalista pode agora fazer o que quer, desumanamente esmaga a população (trabalhadora) mundial.
Até quando?
BJS,
GR
Ainda há muitas forças em jogo e o descontentamento e resistência das massas. Continuemos a luta. O dia há-de chegar.
Um beijo.
Chegaremos ao fim da nossa caminhada.
Acho muito boa ideia que continues a publicar as tuas reflexões, que nos ajudam a reflectir
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