Depois de ter colocado uma mensagem anterior sobre o sonho, em que falava de (saudando) Pessoa, Chico Buarque e Maria Betânia, era impossível deixar de vir com este Brel. Depois... digo que o "cuco" sou eu! Sou, sim, senhor, porque todos o somos, porque todos chegámos cá depois de tantos (e tão bons) já por cá andarem há tanto tempo, mesmo alguns que nasceram depois de nós...
La quête
Jacques Brel
Rêver un impossible rêve
Porter le chagrin des départs
Brûler d'une possible fièvre
Partir où personne ne part
Aimer jusqu'à la déchirure
Aimer, même trop, même mal,
Tenter, sans force et sans armure,
D'atteindre l'inaccessible étoile
Telle est ma quête,
Suivre l'étoile
Peu m'importent mes chances
Peu m'importe le temps
Ou ma désespérance
Et puis lutter toujours
Sans questions ni repos
Se damner
Pour l'or d'un mot d'amour
Je ne sais si je serai ce héros
Mais mon cœur serait tranquille
Et les villes s'éclabousseraient de bleu
Parce qu'un malheureux
Brûle encore, bien qu'ayant tout brûlé
Brûle encore, même trop, même mal
Pour atteindre à s'en écarteler
Pour atteindre l'inaccessible étoile.
E José Gomes Ferreira dizia, num dos seus diários, que a revolução se perde quando os revolucionários desistem de lutar pelo impossível (se não era assim era mais ou menos... e com toda a mesma intenção)
2 comentários:
Belo!
Até já :)
Os sonhos só valem a pena se de impossíveis a gente os transformar em realidade...
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