Dividindo o e cooperando no trabalho, assim começou a História (ou a pré-história) no materialismo histórico.
Os seres humanos teriam começado a dividir o e a cooperar no trabalho entre si… e entre si começaram por partilhar tudo. Entre o homem e a mulher.
Da necessidade sexual e de procriação à necessidade do amor houve (e há!) um longuíssimo caminho percorrido (e a percorrer). De milénios de milénios.
Seria de ler ou reler o A origem da família, da propriedade privada e do Estado, de Engels (e não se perdia nada!...) mas, para aqui, apenas se devem deixar algumas referências, ou pistas, que pareçam oportunas.
Entre as necessidades "naturais" do ser humano a de ter um abrigo, o que hoje se chama “um tecto” (ou um T2 ou T3), foi das mais naturalmente prementes dadas as intempéries e os outros animais, a somar-se à necessidade do outro/a, e não se daria um salto incomensurável e incompreensível se se dissesse… a necessidade de “constituir família”.
Naturalmente – e insiste-se nesta expressão –, os seres humanos começaram a dividir a actividade racional de de se servir da e transformar a natureza. Ficando o elemento feminino da “família”, estivesse esta organizada como estivesse, com tarefas mais sedentárias, mais perto do “lar-caverna” e da prole (e dessas raízes de divisão “natural” do trabalho ainda hoje tanto se ressente, enquanto vítima de discriminação desde há muito só social), enquanto o elemento masculino partia para tarefas mais nómadas, de caça e pesca, mais arriscadas dados os imensos perigos, de todo o tipo, para quem se afastasse… da “soleira da casa”.
Por isso mesmo, por essa circunstância que caracterizou a organização social primitiva, esta teria sido do tipo matriarcal, assente no elemento feminino, estável e garante de continuidade, e até dos primeiros aproveitamentos da terra e não só da “recolha” de raízes e frutos que o chão e as árvores davam.
Os seres humanos teriam começado a dividir o e a cooperar no trabalho entre si… e entre si começaram por partilhar tudo. Entre o homem e a mulher.
Da necessidade sexual e de procriação à necessidade do amor houve (e há!) um longuíssimo caminho percorrido (e a percorrer). De milénios de milénios.
Seria de ler ou reler o A origem da família, da propriedade privada e do Estado, de Engels (e não se perdia nada!...) mas, para aqui, apenas se devem deixar algumas referências, ou pistas, que pareçam oportunas.
Entre as necessidades "naturais" do ser humano a de ter um abrigo, o que hoje se chama “um tecto” (ou um T2 ou T3), foi das mais naturalmente prementes dadas as intempéries e os outros animais, a somar-se à necessidade do outro/a, e não se daria um salto incomensurável e incompreensível se se dissesse… a necessidade de “constituir família”.
Naturalmente – e insiste-se nesta expressão –, os seres humanos começaram a dividir a actividade racional de de se servir da e transformar a natureza. Ficando o elemento feminino da “família”, estivesse esta organizada como estivesse, com tarefas mais sedentárias, mais perto do “lar-caverna” e da prole (e dessas raízes de divisão “natural” do trabalho ainda hoje tanto se ressente, enquanto vítima de discriminação desde há muito só social), enquanto o elemento masculino partia para tarefas mais nómadas, de caça e pesca, mais arriscadas dados os imensos perigos, de todo o tipo, para quem se afastasse… da “soleira da casa”.
Por isso mesmo, por essa circunstância que caracterizou a organização social primitiva, esta teria sido do tipo matriarcal, assente no elemento feminino, estável e garante de continuidade, e até dos primeiros aproveitamentos da terra e não só da “recolha” de raízes e frutos que o chão e as árvores davam.
8 comentários:
Se na idade primitiva as mulheres geriam a casa, os seus filhos, a “divisão do trabalho” foi dando mais poder ao homem que produzia riqueza, tornando-se até aos dias de hoje “dono e senhor” patriarca da família.
E a igualdade entre o homem e a mulher está muito longe de acontecer, enquanto o regime capitalista perdurar, pois este reforça-o.
GR
Texto cristalino!
Mais clarinho não pode ser.
Estes teus posts são perceptíveis até para quem nunca ouviu falar de MH...
Um abraço e um axê
Até á Patriarcal, passando pelos clans e as frátrias, tudo se organizava sobre a autoridade da mãe, mas a fixação da mãe,sendo exencial na formação dos clans, e das frátrias, grupos que se concideravam parentes e organizados sobre a autoridade da mãe, a verdade é que a partir de então, o papel da mulher e mãe continua a ser tão importante como antes, mas, será só por causa deste (MAS)a leôa continua a caçar, e o leão?
Stôr acha que dei a volta ao texto?
Não prometo nada, porque eu não sou
Politiqueiro!
Abraço
Estes textos, e outros com idêntica qualidade, deviam ser publicados em papel e lidos pelo maior número de pessoas. Só vejo um jornal capaz de o fazer.
Muito bem! Continua...
Abraço amigo.
Passo a passo vamos fazendo o caminho. Como se fazem os caminhos.
Tendo em atenção os comentários e observações, vou continuando, com essas ajudas, embora cumprindo um esquema.
Mas os comentários e ajudas são muito importantes.
Um abraço para todos. Para os que aqui estão, para outros que aqui não aparecem.
Elisabeth Badinter escreveu que essa divisão sexual do trabalha também tinha como objectivo concreto a protecção física da mulher, já que uma mulher saudável, em idade fértil era um membro muito mais necessário à sobrevivência da comunidade, pela sua capacidade de gerar novos membros.
Liga isto, aliás à questão das primeiras divindades adoradas pelo homem primitivo terem sido as "grandes mães" e símbolos de fertilidade. Tendo as grandes divindades masculinas (guerreiras, caçadoras) sido mais tardias.
Será?
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