EUA certifica perda de nacionalidade de antiterrorista cubano
O antiterrorista cubano René González anunciou nesta sexta-feira (10) que a Secção de Interesses dos Estados Unidos (Sina) em Havana lhe estendeu o certificado de perda da nacionalidade norte-americana.
René González "Agora sou um cidadão cubano, um patriota da ilha, algo que
sempre fui"
"Agora sou um cidadão cubano, um patriota da ilha,
algo que sempre fui, mas isto não implica aversão alguma para o povo e ao país
no qual nasci", declarou González em conferência de imprensa.
"Estar em Cuba não significa que estou livre, pois não o estarei
enquanto meus quatro colegas Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio
Guerreiro e Fernando González permaneçam confinados, só por salvar vidas, que é
o bem mais precioso" (...) É o momento de lembrar ao mundo que seguimos sendo
Cinco como no primeiro dia e que ao mesmo tempo somos um", apontou
González.
"Não me sentirei em liberdade até que eles regressem junto a
seus familiares e povo em geral", ressaltou."Continuarei a luta por sua
liberdade de qualquer trincheira para que o mundo conheça sobre um caso surgido
pelo via de alguém que, para defender seus terroristas, nos pôs atrás das
grades".
Ao oferecer detalhes sobre este último processo, González
explicou que agora deve esperar que a juíza se pronuncie, ainda que seus
advogados estimam que a magistrada permita sua permanência definitiva na nação
antilhana.
O antiterrorista informou que dita moção
[solicitação da perda da nacionalidade estadunidense] foi apresentada em julho
de 2012, "mas as autoridades desconfiaram da minha, porque não achavam que se eu
vinha a Cuba iria tramitar minha renúncia à cidadania".
"Não se trata de
um ato de generosidade por parte da promotoria, na realidade já não tinham
pretexto algum para não aceitar minha petição de perder minha cidadania
norte-americana e vir em definitivo para Cuba, pois, segundo eles, eu sou uma ameaça
para a segurança nacional dos Estados Unidos", disse González.
René
González agradeceu, em nome de seus companheiros, a solidariedade expressa em
diferentes ocasiões pelo presidente do Equador, Rafael Correa, que considerou um
homem digno da América Latina."Ainda que exista interesse de que as pessoas
abandonem a campanha pela libertação dos Cinco, não conseguirão",
alertou.
Fonte: Prensa Latina
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