sábado, maio 11, 2013

OUTRA INFORMAÇÂO - Chipre nos dias de agora


11.05.2013
Na leitura do avante! encontrei uma notícia sobre Chipre.
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Depois da avalanche de há uns dias, com o rescaldo, aparente/mediaticamente calmo das reacções cipriotas e as sequelas em escandaloso aproveitamento daquelas “soluções” de ir buscar dinheiro directamente “debaixo do colchão” ou de dentro do “pé-de-meia” que são os depósitos bancários – de cada um, de empresas, de fundos – caira, sobre o País, um silêncio. 
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Abençoado avante!: “AKEL admite sair do euro”… apesar do título me parecer mau:
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A leitura, atenta, confirmou a “maldade” (não intencional, claro) do título: o AKEL tomara uma posição, como principal partido da oposição institucional (e de partido de massas) no parlamento a partir de uma posição do seu Comité Central, em que considerava que a única opção de Chipre está numa “solução fora do acordo de empréstimo e do memorando assinado” com a  troika.
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O que corresponderia, diz o AKEL, a ser “provavelmente equivalente a uma decisão de Chipre de sair da União Económica e Monetária (o que) é uma solução dolorosa. Os efeitos que se antecipam exigem o máximo apoio político do povo e implicam sacrifícios.”
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Continua o AKEL “No entanto, apesar de ser uma opção dolorosa, nestas circunstâncias, é igualmente uma alternativa séria, uma vez que o país se libertará de compromissos políticos, o que pode abrir perspectivas e a possibilidade de desenvolvimento e crescimento no futuro, com base num novo modelo económico de desenvolvimento”
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O avante! prossegue a notícia: “O AKEL considera ainda que uma tal decisão, a ser tomada, deve ser acompanhada de negociações entre a República do Chipre e a União Europeia com vista a uma saída ordenada e na base dos princípios do direito internacional.
Conscientes dos perigos e dificuldades de tal decisão, os comunistas cipriotas apelam ao governo e às forças sociais e políticas, bem como a toda a sociedade no sentido de abrir um diálogo político e social construtivo nesta direcção, propondo que o povo se pronuncie sobre ela em referendo.”

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Apenas dois "pormaiores":
·  A actual situação de Chipre apenas se verificou pela evolução do país, num contexto complexo e único, com os recentes resultados eleitorais que deram o poder político à direita por uma escassa maioria.
·   Essa escassa maioria reflecte-se na votação, no parlamento cipriota, do memorando com a troika, aprovado - em 30 de Abril - com uma maioria de apenas dois votos.


Numa mesma luta, cada País, 
cada Povo, 
com as suas diferentes condições.

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