sexta-feira, maio 24, 2013

Dos "dias de agora" para as "questões de moral"-18 ou as "reflexões lentas"-171 ou o que for...

24.05.2013
Acabei o dia de ontem (que já dia de hoje era) a ler o avante!
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Por aqui e por ali.
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“Picoletando”, passando páginas.
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Como considero dever ser tarefa mínima de militante.
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Quase na recta final, com os olhos a quererem fechar-se (porque já era muito dentro do dia de hoje, e porque o dia fora pesado, com a Universidade Sénior e a GatARCA e o ensaio e outras coisas), ainda me consegui fixar na crónica TVISTO do Paulo Correia da Fonseca.
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Repeguei-lhe hoje de manhã, e tenho vontade de reproduzir o final daquela excelente denúncia sobre a posição pública, e publicitada, do dr. Negrão, que ministro de algumas coisas foi e hoje é de puta do, posição profundamente ideológica e com o objectivo de censurar a Constituição para que ele não informe os meninos do seu lado ideológico.
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Como diz o CdaF, logo à partida“o senhor deputado é brutalmente ideológico” ao querer fazê-lo.
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Mas não é isso que me retém no tema (e na prosa sempre solta e pedagógica do CdaT). 
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Que o dr. Negrão tenha a sua ideologia é inevitável (todos a têm, tal como o sr. Jourdain escrevia prosa sem o saber... embora Negrão  saiba o que finge desconhecer), que a defenda é seu direito nos limites de não a querer impor brutalmente, que seja divulgada aceita-se, mas já não se aceita que seja apresentada em parangonas, como desideológica e purificadora de ideologias, escamoteando o lado censório, impositivo, brutal.
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 Por isso, transcrevo, a parte final do T(á)VISTO do CdaF:

«(…) parece que seria compreensível, se não deontologicamente obrigatório, que a comunicação social portuguesa em geral e a televisão em especial se tivessem detido pelo menos um pouco sobre a proposta do senhor deputado, lhe tivessem esgravatado as raízes e reflectido a repugnância por ela suscitada nos cidadãos que, por serem democratas, conscientes e fiéis à Lei Fundamental, não querem que ela seja parcialmente ocultada aos seus filhos e netos. Não aconteceu nada, pelo menos na TV e na imprensa que me passou pelas mãos, o que tem alguma gravidade. Fica este textozinho obscuro nas páginas deste semanário honrado e patriota como objecção débil à iniciativa feia e verdadeiramente negra do deputado Negrão.»

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E para que o “textozinho” não fique imerecidamente obscuro, aqui se transcreve, neste canto diário e obscuro, e daqui se faz trampolim para outros cantos onde procuro dar a conhecer ou sublinhar, obscuramente, o que me incomoda que obscuro fique. 

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