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Retomando o
Corre uma aragem
(suite…)
Em
política não vale tudo!
Diria mesmo que deve ser a
política, tal como entendo ou vejo, a tudo avaliar. O que exige a definição de
critérios claros de avaliação. E a clivagem tem a linha de fronteira na
divisória serviço público/interesse privado.
Vivendo-se
em sociedade, e cada vez mais colectivamente – ao teclar neste computador estou
em relação, viva ou passada, próxima ou longínqua, com um número inimaginável de
seres humanos –, algumas estruturas criadas e alguns de nós – de hoje, de
ontem, de amanhã – terão de servir o conjunto, e cada um, para que se concretize o
que for considerado, em sociedade, serem os nossos direitos por termos nascido.
Por termos nascido!
Por
outro lado, em democracia (ainda que burguesa), todos somos políticos porque
há o princípio mínimo de todos termos o direito a ser informados (o dever de nos informarmos), a participar na
vida colectiva e a escolher aqueles de nós (políticos!) que nos devem
representar e fazer, em nosso nome, o que não pode ser feito por todos. Pelo voto. Que pode tomar várias formas e não só a de papel dobrado em quatro numa urna, normalmente de 4 em 4 anos
Por
isso, o serviço público (político) deve, tem de servir os interesses privados (políticos). Porque ser político é estar vivo, agir por si e ser co-responsável pelo modo como todos vivem
E os interesses privados não podem privilegiar-se e servirem-se do serviço público, infernizando (gosto do verbo...) o viver colectivo. E este, o nosso de agora, está um inferno...
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