sábado, maio 11, 2013

Dias de agora, 11.05,2013 (sábado) - "questões de moral" - 16


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Retomando o
Corre uma aragem
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Em política não vale tudo! 
Diria mesmo que deve ser a política, tal como entendo ou vejo, a tudo avaliar. O que exige a definição de critérios claros de avaliação. E a clivagem tem a linha de fronteira na divisória serviço público/interesse privado.
Vivendo-se em sociedade, e cada vez mais colectivamente – ao teclar neste computador estou em relação, viva ou passada, próxima ou longínqua, com um número inimaginável de seres humanos –, algumas estruturas criadas e alguns de nós – de hoje, de ontem, de amanhã – terão de servir o conjunto, e cada um, para que se concretize o que for considerado, em sociedade, serem os nossos direitos por termos nascido. Por termos nascido!
Por outro lado, em democracia (ainda que burguesa), todos somos políticos porque há o princípio mínimo de todos termos o direito a ser informados (o dever de nos informarmos), a participar na vida colectiva e a escolher aqueles de nós (políticos!) que nos devem representar e fazer, em nosso nome, o que não pode ser feito por todos. Pelo voto. Que pode tomar várias formas e não só a de papel dobrado em quatro numa urna, normalmente de 4 em 4 anos 
Por isso, o serviço público (político) deve, tem de servir os interesses privados (políticos). Porque ser político é estar vivo, agir por si  e ser co-responsável pelo modo como todos vivem 
E os interesses privados não podem privilegiar-se e servirem-se do serviço público, infernizando (gosto do verbo...) o viver colectivo. E este, o nosso de agora, está um inferno...  

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