terça-feira, junho 29, 2010

Divagações obrigadas a mote

«Há uma tremenda ofensiva ideológica para a qual “eles” convocaram tudo e todos!»
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Há uma tremenda ofensiva contra nós (contra “nós” e os outros-que-nós-são)! Por isso, uma ofensiva contra-ideológica, demonstrando duas circunstâncias que definem o momento histórico:
  • A importância das massas, numa democracia como esta, que reflecte o estádio da luta de classes;
  • a necessidade "deles" (da classe dominante) de deformar, sob a capa da informação, usando todos os meios adquiridos pela/para a Humanidade.

Numa síntese: não podendo menosprezar a força das massas, desprezam as massas através da sua manipulação por deformação sistemática e ideológica por vias dos meios de informação, de que não as podem afastar e que são, também, seus instrumentos e objectos de negócio.
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E nós?

Como em qualquer estádio da luta de classe, mas talvez mais evidentemente neste de que somos contemporâneos neste quotidiano histórico,
temos que reforçar tremendamente a nossa preparação ideológica! Não há reforço nosso sem reforço ideológico, sem estudo e divulgação, sem trabalho colectivo, condição primeira da ideologia nossa.
Ninguém, nenhum camarada, pode dispensar-se da permanente preparação ideológica. Só com este reforço se poderá apreender a essência da realidade (ou aproximar da sua apreensão), e se pode ajudar a, colectivamente, transformar a realidade no sentido da sua humanização, vencendo o que assenta na manutenção e reforço do que é desumano porque se baseia no meu-que-apropriei e que permite que te explore como o outro-não-eu-que-para-mim-és.
A formação, a preparação que ginastica e reforça a ideologia, não se compartimenta e faseia. Não são (só) acções pontuais, por muitas e colectivas que sejam, não são (só) cursos e diplomas de habilitação, por mais bem programados e animados que sejam, não é (só) a "escola" que imprescindível é que tenhamos, por mais bem estruturada; tem de ser, também e sempre, a contínua reflexão e interpretação individual, o trabalho… “de casa”, no local de trabalho e de rua!
Individual e com os outros-que-nós-somos.

4 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Concordo absolutamente contigo, camarada. Temos que estar bem informados e estudar todas as mentiras com que querem adormecer as massa, pois têm consciência da sua força, para podermos responder adequadamente às suas provocações.
Por outro lado devemos aproveitar todas as ocasiões para desmascarar as falsidades com que querem desmobilizar a revolta do Povo.
Contigo eu tenno aprendido muito.

Um beijo.

Jorge Manuel Gomes disse...

Viva Camarada,

É por isso que eu visito este seu cantinho diáriamente.
Para me formar e informar. No fundo, para descobrir A VERDADE.

Um abraço desde Vila do Conde.
Jorge Gomes

Sérgio Ribeiro disse...

Graciete - Tens razão. Acontece é que, além de adormecer ainda há o risco depôr as massas, com a deformação informativa, a acordar... para o lado errado!
E cá vamos aprendendo uns com os outros, em trabalho colectivo.
Beijos
Jorge Mauel G - Obrigado pelas visitas. Um abraço para Vila do Conde

José Rodrigues disse...

Estou a estudar o doc. do Comité Central para depois agir em conformidade...

Abraço