quinta-feira, julho 15, 2010

Convergência

Para mudar de "tema", até por uma questão de higiene, deixei minudências como reacção a ataques estúpidos usando nome de quem defendem como "fieis" servidores, dispostos a abandoná-lo com as calças molhadas se outro o substituir na concessão de prebendas, ontem (ou já hoje?!) ainda folheei o chegado O Militante de Julho-Agosto.
Aprender, aprender, aprender sempre.
Neste número, por (de)formação profissional detive-me no trabalho do camarada Pedro Carvalho - de que recomendo a leitura - e saltou-me a mãozinha para fazer "ponte" para uma observação que ficou num recentíssimo "post" sobre a desconvergência que se tem verificado na economia portuguesa (dos portugueses) durante o milénio em que entrámos há uma década. Ilustro-a com as curvas dos PIB nacional da UE a 27 (isto é, toda) e a UE a 15 (isto é, a dos Estados-membros no euro). E, com a "mãozinha na massa", elaborei, e acrescento, uma ilustração com um "país de referência" (minha, claro), a Noruega, cujo povo por duas vezes disse não à entrada na "comunidade", não faz parte do euro... e sobrevive!
Antecipando-me a malevolências: se quero ir para a Noruega? De modo nenhum!.
Nem para Pasárgada! Aqui me sinto bem. A lutar!

4 comentários:

Justine disse...

Claríssimo,o que os governos têm feito deste país! Impressionante, a posição da Noruega. Eu também não quero ir, mas...

Graciete Rietsch disse...

Eu também não quero ir para a Noruega! Mas a análise feita mostra-nos que a entrada na U.E. não era imperativa para a nossa salvação. No entanto resta-me a dúvida. Se não houvesse exploração do ser humano, mesmo fora da Noruega, ela seria o que é?

Um beijo.

Sérgio Ribeiro disse...

Justine - mas o quê?...
Graciete - Nada seria o que é!
Sem intenção de deixar mais que uma ligeira observação, diria que as Noruegas os Portugais mostram que não há sistemas/modelos monolíticos, que as expressões locais, nacionais, são todas diferentes E DEPENDENTES DA RELAÇÂO DE FORÇAS SOCIAIS.
No caso da Noruega sublinho que, por duas vezes, os governos resultantes da relação de forças sociais negociaram e acordaram a entrada do País para as CE (hoje UE) e, por duas vezes, os povos disseram NÃO. E estão bem à cabeça nos indicadores (da ONU) de desenvolvimento humano. Têm muito caminho para fazer? Há têm, com certeza, e só são o que são e como são nestas circunstâncias e neste contexto.

Beijos

samuel disse...

Mau!!! Mas afinal há quem viva sem o Euro e sem a UE???!!!

Abraço.