sábado, julho 31, 2010

Na morte de Basil Davidson

Basil Davidson morreu neste mês de Julho. Soube-o por alguns títulos misturados no noticiário lido a corer. Pensei “mais um…” quando deveria ter pensado “menos um…”. Mas o pensamento mais fundo foi de boa memória e gratidão pelo seu trabalho e luta.
Hoje de manhã, ao pequeno-almoço, e para arrumar o exemplar do Expresso que vai ser substituído pelo que já hoje saiu, passei os olhos pelo obituário que José Cutileiro assina. Lá estava, e muito justamente, todo o relevo para a morte de Basil Davidson.
Mas algo tenho de acrescentar!
A Prelo Editora, em plena guerra colonial, em 1968, editou, de Basil Davidson, um livro muito importante – Revelando a Velha África – na sua colecção Cadernos de Hoje (depois reeditado, em 1977). Um livro que desmentia, por investigação e divulgação, teses simplistas e propagandeadas pelo fascismo. Com as consequências habituais para a editora e para os que a aguentavam, cm o seu trabalho e sacrifício material. Mas era o seu papel na resistência!

Não me é indiferente ver esse papel sistematicamente ignorado. Como agora, na morte de Basil Davidson, o foi mais uma vez. Papel e trabalho que não foi só da Prelo. Mas que foi, e muito, da Prelo! Desta, lembro Viriato Camilo, Rui Moura, Fráguas Lucas, Vicente Bolina, Lopes Ribeiro, Blasco Fernandes e outros que não refiro, e que por cá continuam. E na luta. Por todos (também pelos que involuntariamente não terei referido), acho injusto este sistemático esquecimento. Que nãoaceito e me faz reagir.

4 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Muitos esquecimentos são intencionais !!!!!!!!!

Um beijo

Fernando Samuel disse...

E estás cheio de razão.

Um abraço grande (também pela Prelo)

Antuã disse...

Convém esquecer.

Anónimo disse...

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