quarta-feira, julho 13, 2011

Vamos lá a "ouver"...

quarta-feira, 13 de Julho de 2011 | 15:03

Vitor Gaspar explica novo imposto
 na quinta-feira às 18:00

O ministro das Finanças vai na quinta-feira explicar os contornos técnicos da contribuição fiscal extraordinária anunciada no Parlamento e fará um «enquadramento sobre as medidas» em estudo pelo Governo, disse à Lusa fonte oficial das Finanças.
«O ministro das Finanças falará da contribuição fiscal extraordinária, e fará um enquadramento sobre as medidas que estão a ser adotadas nestas primeiras semanas», acrescentou o gabinete de Vitor Gaspar.
Na apresentação, o ministro deverá também divulgar algumas medidas que poderão ser adotadas para garantir um corte na despesa pública superior aos 800 milhões de euros que o Executivo prevê arrecadar com o imposto extraordinário que equivale a metade do subsídio de Natal acima do salário mínimo.

Diário Digital / Lusa


Vamos lá a ver se a gente percebe...
mas não se augura nada de bom,
embora deva acontecer o batido estratagema
(que sai sempre...)
de, amanhã, se explicar como vai ser a chuvada,
depois de ter sido anunciada a trovoada,
para, daqui a dias, se anunciar uma catástrofe,
para se ficar aliviado com o desastre. 

4 comentários:

Maria disse...

Tá-se mesmo a ver que o imposto vai ser aplicado exclusivamente às grandes fortunas... que isto é um governo 'às direitas'...

Beijo.

Justine disse...

Um marketing estudado ao milímetro!

Carlos Duarte Magalhães disse...

Haverá quem pergunte ao tipo:
- porque não se extinguem os beneficios fiscais para a banca e fundos imobiliários?
- porque não se aplica uma taxa às tansacções em bolsa?
- porque se deixa de fora da tributação os resultados das empresas do off-shore da Madeira?
- porque não se renegoceiam as parcerias pp?
- porque não se nacionalizam os activos da SLN deixados de fora quando o buraco do BPN foi "socializado"?
- porque etc., etc. etc.?

Os 800 milhões que querem ROUBAR a quem trabalha, não são sacrifico para o capital, mas são-no para as centenas de milhar de portugueses.

As politicas UE/PS/PSD e associados da alta finança são evidentes fracassos. O garrote é imposto às politicas públicas de saúde, educação e segurança social; A desregulação e a privatização são a garantia do crescimento dos lucros. Onde foram aplicadas, afectaram gravemente o mundo do trabalho e os mais frágeis.

Então, porquê continuar a dar tiros nos pés?

samuel disse...

Se for necessário ainda se arranjam uma ou duas agências dispostas a aterrorizar ainda mais o pagante...

Abraço.