Uma Greve Geral é uma coisa muito séria! Sempre.
Se é certo que a explosão de crise é do sistema capitalista, é também certo que em cada País essa explosão (e a sua persistência) se manifesta de forma diferente porque, na divisão internacional capitalista do trabalho, são diferentes as circunstâncias históricas e os papeis que o imperialismo, com as suas intra-rivalidades e contradições, destina a cada um. E que cada um aceita com maior ou menor obediência, muito condicionada pelas relações de força (de classe) que se verificam.
Seria redutor considerar que as adesões individuais, subjectivas, à greve se fizessem como forma de luta contra o “inimigo” mais próximo, aquele que aparentemente, mas só aparentemente, é o responsável pelas dificuldades que se defrontam: o “patrão”, os imigrantes, os mais velhos (ou os mais novos...), este ou aquele serviço, autarquia, ministério ou até governo.
As causas que estão na origem da situação, as razões da forma de luta de greve geral, o que ela pretende, identificam, em muitos dos seus propósitos e objectivos, propósitos e objectivos de estratos muito diferentes.
Uma Greve Geral, como esta é, também é, antes - na decisão e sua preparação - e na sua concretização, uma tomada de consciência!
Sem comentários:
Enviar um comentário