Quais as consequências de estar o “país falido”?
Assente que um país não vai à falência porque não é uma empresa com o seu capital próprio contabilizado, em que o activo é inferior ao passivo pelo que a sua situação líquida é negativa, ou seja, de tão líquida está a "ir por água abaixo", pelo que se faz o depósito do balanço para administração judicial... mas admitindo, no entanto, a analogia – e, apenas!, metodológica e provisoriamente – o que pode acontecer aos que fazem parte do País – e são os nacionais deste! – é terem de responder perante os credores com o seu património pessoal ou familiar.
Quem? Antes de todos, deveriam ser os "gerentes" ou "administradores", os responsáveis pela situação a que se levou a “empresa”; e, se o património destes, não chega - para além das consequências de ordem criminal se a falência é fraudulenta! -, para que os credores não fiquem lesados (demais…), ainda se pode "ir ao" património dos outros “sócios” (compatriotas) sem responsabilidade na "gerência" (ou até contra ela), e exigir-se-lhe uma contribuição ou sacrifício.
No caso vertente, e é o que nos interessa…, tudo funciona ao contrário, demonstrando – mais uma vez – que um País não é uma empresa.
Assente que um país não vai à falência porque não é uma empresa com o seu capital próprio contabilizado, em que o activo é inferior ao passivo pelo que a sua situação líquida é negativa, ou seja, de tão líquida está a "ir por água abaixo", pelo que se faz o depósito do balanço para administração judicial... mas admitindo, no entanto, a analogia – e, apenas!, metodológica e provisoriamente – o que pode acontecer aos que fazem parte do País – e são os nacionais deste! – é terem de responder perante os credores com o seu património pessoal ou familiar.
Quem? Antes de todos, deveriam ser os "gerentes" ou "administradores", os responsáveis pela situação a que se levou a “empresa”; e, se o património destes, não chega - para além das consequências de ordem criminal se a falência é fraudulenta! -, para que os credores não fiquem lesados (demais…), ainda se pode "ir ao" património dos outros “sócios” (compatriotas) sem responsabilidade na "gerência" (ou até contra ela), e exigir-se-lhe uma contribuição ou sacrifício.
No caso vertente, e é o que nos interessa…, tudo funciona ao contrário, demonstrando – mais uma vez – que um País não é uma empresa.
Os "administradores" continuam a gerir a “massa falida”, com as mesmas e reforçadas opções estratégicas e, como entre outras malfeitorias, entregaram de “mão beijada” a estranhos não só as chaves mas o próprio tesouro, são os mais desvalidos dos sócios, aqueles sobre quem eles, os "administradores" têm vindo a colocar nas costas a sua ruinosa gestão, que terão de pagar as contas (ou “as favas”...). Mas isto só acontecerá se eles/nós deixarem/mos.
Há quem esteja preocupado com a possibilidade de irem “entrar-lhe” no património familiar, como nas contas bancárias. Mas que lhes/nos têm estado a fazer?, até quando, aparentemente, os bancos emprestaram, então, barato para, agora, cobrarem caro? É tudo uma questão de… “timing”. Desde que a malta vá aguentando, “eles” não deixam de carregar o fardo sobre os nossos costados.
Mas isto só aconteceu, e acontecerá, enquanto nós o consentirmos. Até porque esses ditos “gerentes” estão a fazê-lo porque fomos nós que os pusemos na "gerência". Ou não estejamos a viver em democracia. Muito duramente conquistada. E mal aproveitada...
.
Isto é (ou parece) fácil de dizer… e como se sai disto?
Há quem esteja preocupado com a possibilidade de irem “entrar-lhe” no património familiar, como nas contas bancárias. Mas que lhes/nos têm estado a fazer?, até quando, aparentemente, os bancos emprestaram, então, barato para, agora, cobrarem caro? É tudo uma questão de… “timing”. Desde que a malta vá aguentando, “eles” não deixam de carregar o fardo sobre os nossos costados.
Mas isto só aconteceu, e acontecerá, enquanto nós o consentirmos. Até porque esses ditos “gerentes” estão a fazê-lo porque fomos nós que os pusemos na "gerência". Ou não estejamos a viver em democracia. Muito duramente conquistada. E mal aproveitada...
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Isto é (ou parece) fácil de dizer… e como se sai disto?
2 comentários:
A Greve Geral poderá contribuir para evitar a Falência.
Um beijo.
Comecemos por julgar o Soares e o Cavaco que os outros vêm por acréscimo.
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