Na manhã, depois de umas horitas de sono, comecei por me tentar informar. Nos sites e blogs que me pareceram adequados (e informativos)!, por contactos directos. O que era de esperar. Grande diversidade de situações mas um computo geral muito positivo.
Fui dar umas voltas. Em Ourém, das duas escolas do preparatório/secundário, uma fechada, na outra 2/3 de adesão e os alunos, em grupos, fora do espaço escolar. Algumas surpresas que me deixaram perplexo (e triste... sem perceber).
Resolvi rumar a Torres Novas. Pelo caminho, a ouvir preocupantes opiniões numa "antena aberta" que é uma amostra de alguns estados de espírito de desespero, desorientação, um perigoso mundo do avesso que vê o inimigo no companheiro, no solidário, no igual. Com uma perigosa carga de violência latente.
Em Torres Novas, na Casa dos Sindicatos me reencontrei com os camaradas. Trocámos informações (tinha lá estado o nosso deputado do distrito, o António Filipe), o Santander fechado e mais duas agências da CGD, e quis voltar a casa abdicando da feijoada que prometia ser excelente pausa no trabalho.
Ao regressar, a boa notícia de não ter... notícias na caixa do correio. O que é anormal, particularmente à quarta-feira. A não ser que seja dia de Greve Geral...
Almoço a dois, trocando impressões. Algumas delas a procurarem ir ao fundo de algumas coisas a partir do vivido até antão no dia. Quase logo (até porque já a tarde avançava) a visita de um jovem casal amigo. Para mais conversa, agora a 4, na busca de aproveitarmos ensinamentos que os dias nos trazem, alguns mais que outros.
Passagem pela aldeia, por casa de um vizinho, velho amigo que da aldeia sempre foi apesar das andanças pelas Franças e Araganças, para dois dedos de conversa e um (ou dois) copitos.
Fim do dia em troca de telefonemas antes de nos sentarmos a apanhar o balanço com os resultados tal como apresentados aos milhões que somos. Através daquele rectângulo com que nos pretendem formatar.
3 comentários:
O filme, em formato documentário, do dia importante que foi o de ontem! Para não esquecer...
Enfim, um dia vivido intensamente por todos nós. De uma forma ou de outra...
Ainda não tive grande oportunidade de comentar o dia da greve com amigos e familiares. Mas que foi uma grande GREVE não tenho dúvidas.
Um beijo.
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