A Greve Geral de 24.11.2010 é a resposta a uma situação criada por uma política que tem sido prosseguida no quadro de uma evolução interna e internacional em que o País foi perdendo soberania, substituindo a economia produtiva por uma economia sobre-monetarizada e especulativa.
A degradação da situação social foi sendo retardada pela luta social e, artificialmente, por via de recurso a crédito fácil que teria de levar ao endividamento de muitas famílias.
As mulheres sentem particularmente a gravidade da situação social pela persistência de uma discriminação que as atinge, e por uma posição na sociedade ainda refém de resistentes atavismos.
Objectivamente, as mulheres estarão em condições de melhor entenderem a necessidade de um novo rumo para Portugal.
Por isso se espera uma adesão muito forte das assalariadas, das pensionistas, das "trabalhadoras independentes", das reformadas, das chamadas "donas de casa", tão trabalhadoras como as assalariadas ou as "trabalhadoras independentes".
2 comentários:
Como mulher senti o peso das discriminações contra as quais tanto tem lutado o MDM, movimento já anterior ao 25 de ABRIL.
Também reconheço que são as mulheres as primeiras a sentir os efeitos da crise porque, devido a esses preconceitos que vêm de muitos milénios, são elas a enfrentá-los em primeiro lugar pois o desemprego recai mais sobre elas, para o mesmo tipo de trabalho auferem menores rendimentos e são sobrecarregadas com a dupla tarefa do emprego e dos afazeres domésticos.
Mas também acho que, neste momento, a luta vai para além disso. A luta é de ruptura, é de exigência de uma nova política e portanto para homens e mulheres , a mesma luta.
No entanto também considero que ,em relação aos problemas específicos que mencionei, a luta deva ser comum, apesar de encabeçada pelo MDM, que continua a ser absolutamente nacessário apesar da igualdade(de oportunidades,digo eu) já estabelecida na Constituição de 1976.
Vamos todas/os aderir à GREVE GERAL.
Um beijo.
Esta reformada vai aderir, sim!!
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