- Rumo à Vitória (As tarefas do Partido na Revolução Democrática e Nacional),
- Relatório da actividade do Comité Central ao VI Congresso do Partido Comunista Português e
- Contribuição para o Estudo da Questão Agrária.
Mesmo para quem disponha destas três obras de Álvaro Cunhal noutras edições (por exemplo, disponho de uma edição brasileira - A Questão Agrária em Portugal - do final dos anos 60), este volume tem o maior interesse, pela sua "arrumação", pela introdução (de Francisco Melo, editor e membro do CC do PCP) e por incluir outros documentos desse período.
Este lançamento tem ainda o pormenor significativo de se ter realizado no dia do nascimento de Álvaro Cunhal, em 1913, há 97 anos.
Por isso mesmo me recordei de conversa muito recente com um amigo e camarada, em que se abordou a questão do "culto da personalidade" e muito claramente nos esclarecemos que o que os comunistas portugueses sentem por Álvaro Cunhal é um enorme respeito, e uma grande admiração e reconhecimento, que nada tem a ver com "culto da personalidade"!
Depois, na viagem de regresso a casa, reflectindo sobre este tema, tomei umas notas (com nomes que me dispenso de arrolar) em que escrevi que o tempo e as traições têm vindo a criar um "culto da perversidade" perverso relativamente a alguns ex-dirigentes comunistas, do PCP e de outros PCs, que são ouvidos como autoridades incontroversas sobre o que deixaram de ser ou nunca foram.
1 comentário:
Culto da personalidade nunca mas nunca foi encorajado por Álvaro Cunhal. O mesmo acontece com os outros dirigentes comunistas que tenho conhecido.
Agora culto da perversidade, ai isso existe infelizmente.
Um beijo.
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