Nas vésperas da Greve Geral (que foi grande!) li o título de uma notícia "As reformas a 50% do último salário!". Fui ver do que se tratava.
O "miolo" da notícia dizia que o valor da pensão das gerações mais jovens irá passar de 75% do último ordenado para apenas 50% do último salário. Era uma das conclusões da terceira edição de um estudo "Reformas & Pensões em Portugal", da sociedade gestora Optimize, apresentada nesse dia aos jornalistas.
A notícia, e os números, chamavam a atenção dos portugueses para «a necessidade de, ao longo da sua vida activa, constituírem um complemento reforma sólido e capaz de, nos "anos dourados", complementar a já anunciada perda de rendimentos».
Foi nesse sentido que um administrador da Optimize aconselhava a aposta nos planos poupança-reforma (PPR) como uma solução a ponderar pelas famílias!
O "miolo" da notícia dizia que o valor da pensão das gerações mais jovens irá passar de 75% do último ordenado para apenas 50% do último salário. Era uma das conclusões da terceira edição de um estudo "Reformas & Pensões em Portugal", da sociedade gestora Optimize, apresentada nesse dia aos jornalistas.
A notícia, e os números, chamavam a atenção dos portugueses para «a necessidade de, ao longo da sua vida activa, constituírem um complemento reforma sólido e capaz de, nos "anos dourados", complementar a já anunciada perda de rendimentos».
Foi nesse sentido que um administrador da Optimize aconselhava a aposta nos planos poupança-reforma (PPR) como uma solução a ponderar pelas famílias!
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É isso: desmantela-se a segurança social, na base da solidariedade entre todos nós e connosco mesmos, passo a passo, medida a medida, e aconselham-se os "produtos bancários", nesta demencial corrida em que tudo é negócio e a meta a parede ao fundo do beco.
8 comentários:
Foi engraçado ouvir hoje o A. Filipe na Assemblaia com o seu fato novo e engravatado à social-democrata. Com a testa reluzente a condizer, com os miolos vazios também a condizer, lá foi esgarabulhando o seu discurso bolorento do costume.
Abençoado epitáfio.
Criar dificuldades para poder vender a "facilidades"?
Abraço.
PS: É interessante verificar que uma boa parte dos "sem nome"... também são sem cérebro, se vergonha...
Samuel - Pois é... é o negócio! Quanto ao teu PS (salvo seja...) "sem nome, sem cérebro, sem vergonha"--> belo epitáfio!
Grande abraço
Os anónimos não são gente sem nome mas sim pessoas que por direito próprio não se querem identificar. Há os que são delatores e os que não são e há os que se afirmam apenas pelas ideias críticas que exprimem e não caluniam ninguém.
Para vocês A. Filipe é um génio "cerebral".
Pois bem, eu não tenho essa opinião.
Há gente que dizem terem ideias.É posivel,mas não têm coragem para as assumir.Então escondem-se atráz do anonimato.
Armando Madeira
Não se trata de coragem ou falta dela, mas sim de uma opção pessoal, como acontece com os peudónomos e outros nomes inventados quer sejam franceses ou da idade da pedra.
Oh!, meus amigos,
onde chega a falta de (chamemos-lhe) lucidez e/ou a hipocrisia.
Ter uma opinião sobre alguém é dizer o que o anónimo das 14:53 escreveu sobre o António Filipe (fato novo e engravatado à social-democrata, testa reluzente a condizer com miolos vazios, discurso bolorente) como se isto fosse igual a... não ter de António Filipe a opinião de ser «um génio "cerebral"», como esse mesmo anónimo (seria?) escreveu às 20:02.
Depois, a questão do anónimato, sempre posta, pelos anónimos, em termos falaciosos, avocando direitos (no que são pródigos), e assimilando anónimo a pseudónimo ou heterónimo. Eu tenho uma opção pessoal: mesmo quando uso pseudónimos ou heterónimos, digo quem está por detrás dessa criação minha. Aceito que alguém não o queira fazer mas me parece de exigir que o próprio não consinta que outros usem essa sua identificação abusivamente, servindo-se dela. Pode o anónimo fazer isso? Um anónimo é sempre igual a um qualquer outro anónimo; um anónimo do séc. xxi (que é o Sérgio Ribeiro) denunciará como intolerável abuso de quem quer que seja o uso dessa identificação para fazer blogs ou assinar comentários.
E, para acabar, se falamos de direitos, há um direito que os anónimos (todos iguais uns aos outros desde que não se identifiquem) me dão, e eu não quero usar, por razões que são minhas e de maneira de estar: fechar-lhes a porta.
E aviso (ou ameaço, se quiserem): não abusem!
Mais uma tentativa de levarem os portugueses a aumentarem os lucros das Seguradoras!!! Quanto valerá amanhã o que se investe hoje nas Companhias de Seguros no caso das reformas?
Quanto aos anónimos nem comento porque eles definem-se a si próprios!!!!
Um beijo.
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